Infestação do Aedes aegypti põe três bairros de Campo Grande em risco

Jardim Noroeste é o campeão de infestação 

Embora não seja um período de epidemia, 23 regiões da cidade estão em situação de alerta ou risco para a infestação de dengue. A situação é mais crítica no Jardim Noroeste, líder em quantidade de focos: 31. O Índice de Infestação Predial (IIP) revela que em 7% dos 442 imóveis inspecionados estavam com focos positivos para o mosquito.

Completam às áreas mais infetadas da Capital os bairros Cidade Morena com 14 focos e Moreninhas com oito; ambos situados na região Sul. Nestes locais – que fazem parte do mesmo estrato -, o IIP aponta que em 4,8% dos imóveis inspecionados foram encontrados focos positivos para o Aedes.

 No Liraa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti), divulgado pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) nesta semana, somente 16 áreas aparecem com menor frequência da doença. O Parati e Botafogo, também na Zona Sul, apresentam o melhor resultado de toda a cidade, com 1 caso confirmado.

Casos

De acordo com a Prefeitura de Campo Grande, em 2017 foram notificados 2.021 casos de dengue, contra 28.469 no ano passado.  Em relação a Zika, são 118 registros, ante 4.594em 2016.