Caso aconteceu no Lar do Trabalhador 

Zilda Campos, de 90 anos, teve o atendimento negado na manhã de ontem (2), na  UBS (Unidade Básica de Saúde) Nicolau Gragelli, no Lar do Trabalhador, onde procurava a contra a . De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o estoque da vacina teria acabado nas primeiras horas desta terça-feira, e por isso, a campanha foi paralisada, mas quem esperou na fila ficou indignado com o acolhimento oferecido no posto de saúde.  

“Quem gostaria de ver sua mãe indo para vacinar e aí me vem uma funcionária pública municipal, de folga, desde quinta-feira, e te fala que por que não chegou em tempo hábil, 10:30h desta terça, 2/5/2017(ninguém havia informado qual seria este tempo hábil), nem aviso na UBS tinha, pois em virtude disto teria que a anciã, voltar às 13h para que fosse efetuada a vacinação e, tudo isto, com a idosa de noventa anos, estando à frente da porta da sala de vacinação, tendo ali chegado no maior sacrifício de locomoção”.

O foi publicado pelo filho da idosa, o funcionário público aposentado, Juvenal Campos, que publicou em sua página no Facebook uma foto de sua mãe que utilizava um andador, em frente a UBS (Unidade Básica de Saúde) Nicolau Gragelli, no Lar do Trabalhador, onde procurou atendimento em vão.  

O aposentado questionou, principalmente, a falta de “boa vontade das funcionárias, que não conseguem se solidariezar com os pacientes”. “Além de não oferecer explicações, as servidoras continuaram mexendo no celular e brincando. Fico imaginando quantas pessoas já não passaram por isso”, indagou.  

Em nota, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) lamentou o episódio e explicou que a procura foi maior que a média das duas primeiras semanas – quando a campanha era voltada para grupos específicos -, e que seu armazenamento não pode ser mantido em grandes estoques nas unidades, o que contribuiu para esvaziamento. 

Ainda sobre a situação do posto Nicolau Gragelli, o município informou que a vacina foi reposta ainda pela manhã e que o problema não repetiu no período vespertino. A secretaria completou dizendo que a disponibilização de vacinas é por período. “Cerca de 100 a 150 doses por unidade. Não corre risco de faltar. O que ocorre são questões pontuais. Por isso estamos dando aos gerentes comunicar com antecedência quando estiver acabando para ser reposto imediatamente”.