Governo utiliza mão de obra prisional em reforma de presídio

A obra representa economia de R$1,47 milhão aos cofres públicos

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A obra representa economia de R$1,47 milhão aos cofres públicos

​Internos da penitenciária masculina de regime fechado foram responsáveis pela reforma da Unidade Penal Ricardo Brandão (UPRB), em Ponta Porã.

Com a reforma, houve ampliação de 144 novas vagas, o que representa 80% do número de vagas existentes na unidade prisional.

O baixo custo da obra, que totalizou R$400 mil, representa economia de R$1,47 milhão aos cofres públicos.

Segundo Carlos Eduardo Lhopi Jardim, diretor da unidade penal, até os tijolos utilizados na obra de 534 m² foram produzidos pelos reeducandos. O cimento usado na construção foi adquirido em troca de pisos, lajotas e tijolos produzidos na própria olaria do presídio.

As instalações agora possuem novo sistema de videomonitoramento, composto por 32 novas câmeras, sala de videoaudiências judiciais, refeitório mais amplo, além de setor de atendimento psicossocial.

A inauguração das novas instalações foi realizada na manhã desta segunda-feira (11) pelo secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, e pelo Diretor-Presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Aud de Oliveira Chaves.

Na ocasião, estiveram presentes o Delegado-Geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas; os promotores de Justiça, Magno Oliveira João e Clarissa Carloto Torres; o subdiretor do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), tenente-coronel Gilberto Lino de Souza; o comandante da Polícia Militar em Dourados, o vice-presidente da Regional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Maurício Dorneles Candia Júnior, dentre outras autoridades.

As ações são uma parceria do Governo do Estado, do Conselho da Comunidade de Ponta Porã, Poder Judiciário, Prefeitura de Ponta Porã e Ministério Público Estadual (MPE).

 

 

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