Funcionários impedem entrada de caminhão nos Correios e PM é acionada
Categoria entrou em greve na última quarta-feira
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Categoria entrou em greve na última quarta-feira
Os funcionários da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) de Mato Grosso do Sul, que entraram em greve na última quarta-feira (20), estão impedindo na manhã desta quinta-feira (21), a entrada e saída de caminhões no Centro de Triagem de Cargas, na Avenida Presidente Ernesto Geisel, em Campo Grande. A Polícia Militar foi acionada pelos Correios e tenta negociar com os grevistas.
No local é feita a triagem de cartas e encomendas que chegam à Capital e que vão ser entregues. Com isso, que está no aguardo das entregas deve se preparar para o atraso. Os funcionários que não aderiram à paralisação não estão sendo impedidos de entrar na prédio.
De acordo com o diretor do Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares de Mato Grosso do Sul), Wilton dos Santos Lopes, 30 unidades dos Correios estão paradas no Estado. A categoria reivindica 8% de aumento salarial e a manutenção de direitos como tíquete alimentação, férias e o plano de saúde. Segundo o sindicalista, “não está havendo diálogo com a empresa”.
No local, há quatro viaturas e o pelotão de motocicletas da PM. Os militares informaram que os portões devem ser abertos às 10 horas, entretanto, os sindicalistas garantes que não vão liberar a movimentação de cargas.
Greve
A greve dos trabalhadores dos Correios atingiu 20 Estados e o Distrito Federal. Segundo os Correios, há agências abertas em todas as regiões do país e serviços estão disponíveis. Os Correios informam que o movimento está concentrado na área de distribuição e foi colocado em prática o Plano de Continuidade de Negócios para minimizar os impactos à população.
“As negociações com os sindicatos que não aderiram à paralisação ainda estão sendo realizadas esta semana. Os Correios defendem que estão dispostos a negociar e dialogar com as representações dos trabalhadores na busca de soluções que o momento exige e considera a greve um ato “precipitado que desqualifica o processo de negociação e prejudica todo o esforço realizado durante este ano para retomar a qualidade e os resultados financeiros da empresa”, informou os Correios.
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