Reforma da Previdência deve ficar para 2018

O GLOBO

STF limita poder da polícia de fechar acordo de delação

A maioria dos ministros do Supremo votou a favor de algum tipo de restrição à possibilidade de as polícias fecharem acordos de delação premiada. O julgamento foi interrompido após a manifestação de sete dos 11 integrantes da Corte.

Agonia de UPPs tem mais um capítulo

Implantado em 38 comunidades, o programa das UPPs, que chegou a ser celebrado como uma revolução na segurança pública do Estado do Rio, sofreu mais um golpe. Já sem pessoal e equipamentos suficientes, a pacificação terá apenas R$ 10 mil para manutenção no ano que vem, contra os R$ 5,4 milhões deste ano.

Com reforma só em 2018, economia será afetada

O governo tentará retomar hoje os debates sobre a Previdência, mas o provável adiamento para 2018 deve elevar a desconfiança dos investidores e deixar o país perto de novo rebaixamento por agências de risco.

FOLHA DE S.PAULO

Votação da reforma previdenciária fica para 2018

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que a votação da reforma da Previdência será adiada para 2018. A declaração explicitou a ausência de votos para sua aprovação —são necessários 308 na Câmara— e deflagrou conflito no Executivo.

Lula afirma que vai brigar até as últimas consequências

Um dia após ter seu julgamento em segunda instância marcado para 24 de janeiro, o ex-presidente Lula disse que brigará “até as últimas consequências” para disputar a Presidência em 2018. O petista também afirmou que não se esconderá atrás de uma candidatura.

Tribunal leva até oito meses para julgar novo recurso

A maioria dos ministros do STF votou a favor de que as polícias federal e civil possam fechar acordos de delação. Não há, porém, consenso sobre limites da atuação, que pode depender de aval do Ministério Público. 0 julgamento foi suspenso e deve ser retomado hoje.

O ESTADO DE S.PAULO

Avança no Congresso pacote de R$ 51 bilhões para Estados

A dez meses da eleição, o Congresso corre para concluir a votação de um pacote de socorro aos Estados que soma R$ 51,2 bilhões. Governadores vão ter prazo maior para pagar precatórios (dívidas do poder público reconhecidas pela Justiça), poderão usar as receitas de royalties como garantia para contratar empréstimos e estarão liberados para “vender” no mercado dívidas a receber.

Orçamento conta com receitas incertas

O Congresso aprovou na noite de ontem proposta de Orçamento para 2018 que conta com receitas ainda não confirmadas de R$ 21,4 bilhões. A principal dúvida é quanto à mudança na tributação de fundos exclusivos de investimento, prevista para render cerca de R$ 6 bilhões aos cofres da União.

Governistas se desentendem sobre votação da Previdência

O líder do governo no Senado, Romero Jucá, disse ontem que a reforma da Previdência seria votada somente em fevereiro, o que provocou queda da Bolsa, alta do dólar e uma saia-justa para a equipe econômica. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, por outro lado, afirmaram que a decisão de adiar a votação ainda não havia sido tomada e que a data deve ser decidida hoje com Temer.