Carne Fraca: inspeção da vigilância não encontrou irregularidades, diz Marquinhos

Vigilância Sanitária testou produtos em Campo Grande

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Vigilância Sanitária testou produtos em Campo Grande

Depois de a PF (Polícia Federal) deflagrar a Operação Carne Fraca, a Vigilância Sanitária Municipal realizou, no dia 21 de março, coleta de amostras de carne nos mercados e açougues de Campo Grande. Nesta segunda-feira (23), o prefeito Marcos Trad (PSD) comentou a ação durante agenda pública. 

“Não teve nenhum reflexo da situação de má qualidade, muito pelo contrário, todas foram aprovadas”, disse.
Na data da fiscalização, a gerente técnica da fiscalização de alimentos da Vigilância Sanitária, Mônica Tisher explicou que as fiscalizações durariam cerca de três semanas. A análise vai desde o rótulo até o armazenamento do produto. 

As amostras recolhidas durante as inspeções foram encaminhadas para o Lacen (Laboratório Central) do Estado para que sejam feitas as análises microbiológicas (que verifica a contaminação por micro-organismos, como a salmonela), de rotulagem (verificação da composição do produto), microscopia (para detectar corpos estranhos no alimento e se há indícios de fraude), análise sensorial (verificar cor, textura e odor) e análise físico-químico (deterioração e alteração na cor).
 

Operação Carne Fraca

A Operação Carne Fraca foi deflagrada pela Polícia Federal na última sexta-feira (17), com o objetivo de cumprir 309 mandados judiciais em seis estados e no Distrito Federal. Mato Grosso do Sul não estava entre eles. 

A operação detectou, em quase dois anos de investigação, que as Superintendências Regionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Paraná, Minas Gerais e Goiás atuavam diretamente para proteger grupos empresariais, em detrimento do interesse público.

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