Categoria vai se reunir na Câmara Municipal

A publicação do decreto que regulariza o uso do mototaxímetro em Campo Grande não foi o ponto final da novela que se tornou a liberação da Uber na Capital. Nesta sexta-feira, 3, representantes  dos mototaxistas vão se reunir na Câmara Municipal para solicitar que o aplicativo similar ao norte-americano seja regularizado e para que a concessão de alvarás também seja ampliada.

O empresário Rafael Martins, criador do aplicativo ‘meu mototáxi’, semelhante a plataforma da Uber, contou que a reunião será com o vereador Willian Maksoud Neto, e a intenção é que as propostas cheguem a Prefeitura de Campo Grande. Segundo ele, a implantação do calculador da tarifa não é suficiente. “Queremos que o prefeito aprove o aplicativo, o torne legal. Dos 450 profissionais, 250 já estão usando”, disse.

Rafael também comentou sobre a necessidade de aumentar o número de alvarás; a última licitação para novos alvarás foi realizada em 2010. “Campo Grande precisa ter pelo menos mil mototáxis”, afirma.

Para o presidente da associação dos mototaxista, Teodoro da Silva Maciel, outra reclamação é o preço do mototaxímetro, que custa R$ 950 e que é executado exclusivamente por uma empresa. O aparelho vai calcular o custo do serviço com base em quilômetros percorridos e permitirá ao usuário a segurança no valor cobrado.  

O uso do aparelho em Campo Grande passou a ser obrigatório em todos os mototáxis da cidade em fevereiro deste ano. A tarifa deve variar entre R$ 1 a R$ 1,10 por quilômetro na bandeira 1 e de R$ 1,20 a R$ 1,30 na bandeira 2.