Material estava úmido e não poderia ser usado

Depois de analisar a massa asfáltica destinada às obras de pavimentação das vias que integrarão o corredor sudoeste do transporte coletivo de Campo Grande, a equipe do Exército recusou três caminhões equivalentes a 30 m³ de material. 

Segundo o coronel Moacir Rangel Júnior, comandante do 3° Grupamento de Engenharia do Exército Brasileiro, a massa estava úmida e não poderia ser utilizada no recapeamento das ruas. 

“Assim como a empresa responsável, fazemos o controle tecnológico de toda a massa asfáltica empregada na requalificação das vias e como detectamos umidade, decidimos não aceitar porque o material precisa estar seco para que seja aplicado”, explica.

Mesmo com o material descartado, o coronel garante que não houve prejuízo. “Toda obra tem uma margem de 5% de rejeição, que é normal nesse tipo de trabalho e a empresa se responsabiliza por isso, então não tivemos nenhum impacto no orçamento”, assegura.

O projeto garante o recapeamento de 12,1 quilômetros de vias. Conforme o Exército, até o momento, foram recapeados 500 metros da Rua Guia Lopes e outros 1,5 km da Rua  Brilhante. 

Conforme o cronograma divulgado no início das obras, será recapeado 1,57 km entre as ruas Guia Lopes e Brilhante. A partir daí são mais 2,75 km até o terminal Bandeirantes; mais 4,92 km deste local até o Terminal Aero Rancho; as duas pistas da Gunter Hans e na etapa final, 3,87 km ao longo da Bandeirantes. 

Após testes, Exército rejeita três caminhões de massa asfáltica

O projeto prevê ainda a implantação de 6 quilômetros de drenagem em parceria com equipes da Águas Guarirboa. Essas obras estão previstas para o início de maio, quando termina o período de chuva na Capital. 

Ao Jornal Midiamax a assessoria de comunicação da Águas disse que para não atrapalhar nas obras de recapeamento, nem deixar ‘pontos fracos’ no pavimento, a rede de água e saneamento deve passar a ser feita na calçada