Após perda da mãe, bebê Yago está estável e será aquecido pelo pai

Criança está na UTI

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Criança está na UTI

O recém-nascido Yago continua internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal da Santa Casa, respirando por aparelhos. O estado de saúde da criança é considerado estável, ainda sem previsão de alta. De acordo com o hospital, após sair da incubadora o pai deve utilizar o ‘método do canguru’, que ajuda na recuperação de prematuros.

A criança nasceu dia 31 de março, após ser mantido na barriga da mãe, Renata Souza Rocha, 22, com morte cerebral por dois meses. No domingo, a avaliação médica colocou o caso em atenção e sua situação era instável. O hospital informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que foi feita a correção de medicamentos e Yago melhorou. 

Yago nasceu com 27 semanas e 3 dias, por volta das 11 horas, com 34 cm e 1,050 kg. E de acordo com o hospital, a próxima etapa após alta é a utilização da técnica canguru. O bebê prematuro é colocado em contato pele a pele com sua mãe ou com seu pai. Isto ocorre de forma gradativa. Inicialmente os pais tocam seu filho, para depois colocá-lo na posição canguru. Este contato do recém-nascido com os seus pais inicia de forma precoce e crescente, por livre escolha da família, pelo tempo que os pais se sentirem confortáveis.

O caso de Renata – que foi mantida aos cuidados de uma equipe especializada 24h para concluir a gestação -, é raro e o 3º no Brasil. Segundo a Santa Casa, só foram registrados outros dois casos semelhantes, um em Campo Largo, Paraná, e o outro em Colatina, Espírito Santo. Os médicos pretendiam aguardar que a gestação completasse 28 semanas, mas uma cesárea de emergência foi realizada, após Renata apresentar um quadro de instabilidade, na última sexta-feira (31).

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