Os itens irão abastecer 93 unidades

As farmácias dos postos de saúde de Campo Grande viveram cinco meses de escassez, mas os estoques devem ser abastecidos com 2.679 medicamentos a partir de hoje, 18. Os itens irão abastecer 10 UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) e 83 unidades básicas de saúde. A promessa do município é que até o final da próxima semana 98% do estoque esteja reabastecido.

 Ao todo foram entregues 36 tipos de medicamentos, entre antibióticos, soro, analgésicos, calmantes e medicamentos controlados. Estima-se que 320 itens estavam em falta,  inclusive medicamentos considerados essenciais como dipironas e anestésicos.  A última compra ocorreu no meio do ano passado, apesar do estoque ter que ser renovado a cada três meses.

O prefeito da Capital, Marquinhos Trad, afirmou durante a entrega dos itens, na Farmácia Central na Vila Margarida que a escassez não deve se repetir nos próximos meses. “Não vai faltar mais medicamentos, já organizamos para pedir com 45 dias de antecedência e há garantia até 2018”, garantiu.  Segundo ele, para evitar o abastecimento desfalcado, a última compra devia ter ocorrido em outubro do ano passado.

A Secretaria de Saúde informou que mais remédios devem chegar ao município nesta semana, o que irá garantir 98% do estoque. A compra dos medicamentos custo em torno de R$ 1,2 milhão. Com a compra de hoje foram gastos R$ 750 mil.

Demora

A explicação para o atraso de cinco meses seria a herança da gestão municipal passada, que não solicitou a compra destes  fármacos em tempo hábil para a reposição do estoque antes que os mesmos viessem a faltar e ainda, dívidas deixadas para trás.

Diomar Godoy, representante da distribuidora farmacêutica Rio Clarense – uma dos responsáveis pela entrega -, contou que havia boletos de agosto de 2016 sem pagamento por parte do município, o que também teria dificultado um novo abastecimento.