Após 3 anos sem ver o filho que morava nos EUA, Jorge vive final feliz
Garoto já está em casa com a família
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Garoto já está em casa com a família
Depois de passar quase 3 anos sem ver o filho de 9 anos, após a criança ser levada pela mãe para os Estados Unidos, o funcionário público Jorge Lemes Alves procurou a reportagem do Jornal Midiamax para contar o desfecho dessa longa história, que teve, enfim, um final feliz.
Tudo começou quando Jorge entregou o filho à mãe, que à época morava na cidade de Ji-Paraná, em Rondônia, após o garoto passar as férias de dezembro de 2013 com ele na Capital. O pai conta que, depois disso, tentava contato com a criança através do celular e das redes sociais da mãe, mas não conseguia uma resposta.
Ele então procurou o Conselho Tutelar da cidade e agendou uma visita. Chegando à casa onde o filho morava com a mãe, ele encontrou a criança suja e com diversas feridas na cabeça por conta de piolhos, e descobriu que a mãe havia viajado para os Estados Unidos.
Diante da situação, ele comunicou o Conselho Tutelar que traria o filho para morar com ele na Capital. Chegando aqui, ele deu entrada num pedido de revisão de guarda no Tribunal de Justiça. A mãe da criança ficou sabendo do pedido e veio a Campo Grande registrar uma queixa contra ele. Mesmo indignado, Jorge entregou a criança à polícia.
Em novembro de 2014, a ex-companheira ligou e pediu que o pai buscasse o filho. Como Jorge não conseguiu que a empresa onde trabalha o liberasse, combinou com ela que buscaria o filho no final de dezembro, quando tirasse férias.
Sumiço
Logo depois ele perdeu contato novamente e só teve informações sobre o paradeiro da criança, em fevereiro de 2015, depois que uma amiga, desconfiando que ele havia sido bloqueado pela ex-mulher, fez uma pesquisa pela suspeita usando a própria rede social.
Neste momento, ela viu uma foto do filho de Jorge, acompanhado dos outros dois irmãos por parte de mãe, tirada no aeroporto Internacional de Orlando, nos Estados Unidos. Imediatamente, o pai procurou um irmão da ex-companheira, que mora em Campo Grande. Ele, então, confirmou que a irmã havia se casado com um homem de origem mexicana naturalizado americano, e levado os filhos com ela.
Depois disso, Jorge procurou a Polícia Civil e registrou queixa de desaparecimento. Como o caso não foi para frente, ele procurou a Polícia Federal, onde foi orientado a procurar o Ministério das Relações Exteriores. Lá, Jorge começou a ter noção do que deveria fazer para conseguir ver o filho.
Ele juntou todas as economias, fez empréstimos e conseguiu contratar dois advogados nos EUA, para buscar pela criança. “É uma facilidade muito grande tirar uma criança do Brasil. Meu filho saiu muito fácil daqui”, desabafa o pai, que afirma jamais ter assinado nenhum documento autorizando a ex-mulher a levar o filho.
A criança foi localizada na cidade de Unald, no Texas, e Jorge intimado pela Justiça a comparecer no país para uma audiência de guarda da criança, na presença da mãe.
Tempos depois, os advogados do pai entraram em contato trazendo a notícia tão esperada e, em junho de 2016, ele viajou até o país para, finalmente, buscar o filho de vez.
O que mudou
Atualmente, Jorge tem a guarda provisória do filho. O garoto estuda em uma escola particular da Capital, enquanto a família torce para que a Justiça conceda a guarda definitiva da criança.
A criança também afirmou que presenciava a mãe sendo agredida pelo atual marido por diversas vezes e que ela é quem era responsável pelo sustento de todos.
Mesmo afirmando que sentia saudades da mãe, o garoto afirmou que “não quer voltar aos Estados Unidos, deseja continuar morando com o pai no Brasil e que sente medo do padrasto”, segundo trecho do documento. “Perguntamos a criança se o pai permite que ele fale com sua mãe. Ele responde “claro que sim, meu pai é um homem bom e deixa eu falar com minha mãe quando eu quiser”, finaliza o documento.
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