Vigilância Sanitária investiga 7 mortes seguidas por pneumonia no HR
Denúncia do Jornal Midiamax rendeu investigação
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Denúncia do Jornal Midiamax rendeu investigação
Depois da confirmação de sete mortes seguidas por pneumonia no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, em uma semana, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do HR deve entregar um relatório técnico à Vigilância Sanitária do Estado e à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da SES (Secretaria Estadual de Saúde), que não declarou prazo para entrega do documento.
A investigação se deu depois de denúncia publicada pelo Jornal Midiamax no dia 7 de junho de 2016, quando funcionários assustados com o número de mortes passaram a temer pela própria saúde, já que a pneumonia é a sexta causa mais frequente de mortes em ambiente hospitalar e pode ser causada por microrganismos diferentes.
Desde então, a administração do hospital iniciou uma investigação e confirmou sete mortes, das oito que haviam sido denunciadas. Apesar do número elevado de óbitos, o diretor-presidente da Funsau (Fundação Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul) e também do Hospital Regional Justiniano Barbosa Vavas descartou um possível surto. Segundo ele, os pacientes apresentaram a doença, mas a mesma se desenvolveu devido ao estado grave dos pacientes.
Mesmo iniciando investigação sobre os casos, a assessoria de imprensa da SES adiantou que a Vigilância Sanitária também descarta a possibilidade, já que a maioria dos pacientes já tinha histórico de doenças que evoluíram para a pneumonia.
CASOS
O gestor do HR explica que o primeiro paciente tinha diabete, hipertensão e depois foi descoberto um câncer gástrico, as doenças juntas levaram a uma suscetibilidade para a “pneumonia ou qualquer outra forma de infecção”.
O segundo paciente tinha enfisema grave, e devido a esta doença, a pneumonia se desenvolveu. Ainda segundo ele, o período de inverno fez com a doença se agravasse ainda mais. “Vítima da sazonalidade”, afirma.
Já o terceiro paciente tinha 89 anos e estava há 18 dias internado. Ele teria precisado fazer uma fazer cirurgia de urgência, e por diabético e hipertenso, o caso se agravou.
A quarta paciente, segundo ele, teve uma pneumonia hospitalar. Porém, era paciente com Alzheimer e já estava acamada. “Estava há 37 dias internada, e eventualmente, algumas doenças evoluem para uma pneumonia”, justifica.
O quinto paciente tinha pancreatite, diabetes e problema de coração. A pneumonia seria apenas mais uma doença no quadro de comorbidades.
O sexto paciente era um dpoc (bronquite crônica ou enfisema) exacerbado, e hospital, ainda não tem certeza de que tenha falecido por pneumonia. “Não achamos que seja pneumonia e chegaram à conclusão de um câncer de pulmão”, diz.
Já o ultimo paciente que faleceu no hospital, com a suspeita de pneumonia, chegou com torção e perfuração no intestino. E por isso, foi acamado pela doença.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Rua do Colúmbia ‘ganha’ cachoeira após enxurrada e moradores ficam revoltados
- Dentista faz rinoplastia, provoca necrose em cliente e acaba procurada pela polícia em Campo Grande
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
Últimas Notícias
Vai viajar? Confira os trechos interditados na BR-163 neste fim de semana
Além dos trechos interditados, 15 pontos da BR-163 operam em sistema pare e siga
Durante conversão, motociclista atinge ônibus na Rua Amazonas
Felizmente a vítima teve apenas uma lesão no pé e foi levado para o hospital da Unimed.
Especialistas apoiam proibição de celular em sala de aula
Professora teme que crianças fiquem ansiosas
União prepara concessão da hidrovia do rio Paraguai e quer pedágio por tonelada
Em ano de seca histórica e hidrovia parada, União prevê obras de dragagem com concessão
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.