Prefeitura informou que vai fiscalizar

Quando o problema não é o ônibus lotado, a sujeira e a má conservação nos terminais de transbordo de Capital irritam os passageiros, que pagam tarifa de R$ 3,25. Na saída para São Paulo, o terminal Guaicurus recebe grande número de usuários e, em horário de pico, apresenta diversos problemas.

No começo deste mês, uma leitora do Jornal Midiamax registrou, em vídeo, a fila que se formava no começo da manhã. Segundo a passageira, foram mais de 25 minutos esperando o ônibus expresso. 

“Em pleno horário de pico, nem metade conseguiu subir no ônibus. A frota parece que foi escondida porque não tem ônibus para a população.  Os que têm, são velhos e insuficientes. E ainda se fala em aumento da passagem, um absurdo. O consórcio tira onda com a cara do usuário que paga R$ 3,25 pra ter esse serviço insuficiente e precário pra uma Capital”, reclamou. 

Nesta semana, o outro leitor reclamou do estado de conservação do terminal. Por meio de fotos, é possível ver o lixo espalhado no meio da plataforma. “Isto é nosso Terminal Guaicurus. Os ambulantes não recolhem o lixo e fica aquela nojeira. Deveriam retirar o seu seu lixo colocar no lugar adequado”, diz.

A Prefeitura de Campo Grande explicou que a fiscalização e a limpeza é frequente no local, no entanto, a falta de conscientização dos usuários prejudica a limpeza do local e favorece a depredação.

“Infelizmente uma pequena parcela que derruba lixo ou joga lixo nos terminais ou depredam banheiros e bebedouro acaba prejudicando muitos usuários. A prefeitura vai intensificar a fiscalização e reforçar a limpeza do local”, informou por meio de nota.

Aumento

O valor do reajuste do passe de ônibus continua sendo um mistério na Capital. A Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande) já deu início ao processo administrativo para realizar os estudos que visam a obtenção do percentual de reajuste da tarifa dos ônibus. 

A expectativa é de que o valor seja anunciado até o fim da próxima semana. O prefeito Alcides Bernal manifestou a intenção de congelamento do valor ou de correção com base na inflação que é calculada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Desse modo, não seria considerado um aumento. 

Por outro lado, os empresários, em reunião com vereadores, a Agereg e a equipe de transição do prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD), apresentou diversos ‘motivos’ para o aumento. Um deles, a queda no número de passageiros. 

A tarifa do transporte coletivo teve aumento de 30% nos últimos cinco anos, em Campo Grande. Entre 2010 e 2016, o valor passou de R$ 2,50 para R$ 3,25. Do ano de 2015 para 2016 ,o percentual de reajuste foi de 8,83%