Sindicato quer R$ 600,00 de bolsa alimentação para acabar com a

Os administrativos da educação continuam em greve. Após reunião entre o (Sindicato dos Funcionários e Servidores de ) e a Prefeitura, na manhã desta quinta-feira (7), que não se chegou a acordo sobre o reajuste salarial dos servidores, o sindicato fez uma Assembleia Geral Extraordinária, na frente do Paço Municipal, e decidiu por manter a paralisação.

Na reunião, a Prefeitura explicou que como o projeto de lei concedendo 9,57% de aumento a todos os servidores não foi aprovado, agora só pode dar 2,79%, que é o índice inflacionário do recorrente ano, conforme preconiza a lei eleitoral.

Presidente do sindicato, Marcos Tabosa, disse que entende ter havido mudança no índice, mas pondera que os benefícios como bolsa alimentação, Profuncionário, insalubridade e progressão de letra não interferem na Lei Eleitoral, assim como não interfere na Lei de Responsabilidade Fiscal. Desta forma, a Prefeitura pode conceder os benefícios independente do que rege as legislações.

O sindicato disse já ter protocolado dois ofícios na Prefeitura com as reivindicações dos trabalhadores. Contudo não tinha os protocolos em mãos e a Prefeitura disse não ter recebido os documentos.

Ficou acordado que o Sisem protocolaria as reivindicações nesta tarde e após a análise a Prefeitura iria se manifestar se pode ou não atender.

Sisem e Prefeitura não fazem acordo e greve dos administrativos continuaO sindicato quer R$ 600,00 de bolsa alimentação, hoje eles recebem R$ 190,00, 45% de aumento no Profuncionário e produtividade do SUS (Sistema Único de Saúde) para os agentes comunitários, além da redução da carga horário de 8 para 6 horas. “Já aceitamos reduzir o Profuncionário de 65% para 45%, retirar a insalubridade das merendeiras e a progressão da letra”, disse, pontuando que estão tentando renegociar as propostas iniciais.

Já a Bolsa Alimentação ele disse não negociar e afirmou que se a Prefeitura aceitar os R$ 600,00 exigidos pela categoria, os administrativos encerram a greve. “Só depende dele. Nós não temos interesse na greve. Queremos ficar em paz. Existe um custo grande para o sindicato manter a greve”, afirmou.