Estudos sobre reajuste não foram concluídos

Continua o impasse sobre o reajuste da tarifa do transporte público em Campo Grande. Na manhã desta segunda-feira (7) representantes do setor de transporte, da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito),  Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados), Comissão Permanente de Transporte e Trânsito e a equipe de transição do prefeito eleito, Marquinhos Trad (PSD) participaram de uma reunião para discutir o assunto, porém, não chegaram a uma conclusão.

Segundo o vereador Chiquinho Telles (PSD), membro da Comissão Permanente de Transporte e Trânsito da Câmara Municipal de Campo Grande, durante a discussão os empresários apresentaram diversas justificativas para o aumento no valor da tarifa. Entre as alegações, citaram a queda no número de usuários do transporte coletivo e aumento de despesas com combustível e salário dos motoristas.

“Eles fizeram uma choradeira. Justificaram que vem sendo observado a cada ano queda no número de passageiros, mas isso é culpa dos próprios empresários que não oferecem serviço de melhor qualidade ao usuário”, observa.

De acordo com o parlamentar, a Agereg não apresentou valores referentes ao reajuste e disse que os levantamentos ainda não foram concluídos.

 O estudo que determina o valor da tarifa tem duração, em geral, de um mês e leva em consideração índices oficiais do período mais próximo a data do reajuste. O percentual de aumento não precisa ser aprovado pela Câmara Municipal. 

Para calcular de quanto será o reajuste, são levados em consideração a variação do preço do combustível -diesel-, o percentual de reajuste do salário do motorista -por meio de convenção coletiva da categoria-, o INPC (Índice de Preços ao Consumidor )acumulado, o IPCA-Oferta Global – valores entre a data de cálculo da tarifa em vigor e a data de elaboração do cálculo do reajuste)- e o número de passageiros pagantes por quilômetro equivalente nos últimos doze meses.