Para desafogar sistema, HC vai abrir 29 novos leitos de UTI com apoio do Estado

Serão 29 leitos do Estado no Hospital do Câncer

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Serão 29 leitos do Estado no Hospital do Câncer

O Hospital do Câncer Alfredo Abrão em Campo Grande deve abrir 29 novos leitos em menos de dois meses. O objetivo é desafogar a espera por vagas na rede pública de Mato Grosso do Sul que , conforme dados do CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), conta com 3.699 leitos de internação pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Segundos os registros, o Estado é o 21º do país na lista da unidade federativas com menor número macas de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

A estimativa inicial era de que dos 29 leitos que devem ser destinados do Hospital do Câncer, nove estariam disponíveis nesta sexta-feira (29), no entanto, a estrutura física não foi concluída e a previsão é de que a UTI passe a funcionar na próxima semana.

Outros 20 leitos serão entregues e devem funcionar no novo prédio do Hospital do Câncer em no máximo 40 dias. “O hospital tem espaço físico, mas não tem o dinheiro, então, o Estado vai repassar o dinheiro necessário e o hospital vai prestar serviço. Será totalmente custeado pelo Estado”, explica o diretor-administrativo e financeiro, Claudio Machado.

Até o momento, o custo para manter a UTI funcionando não foi divulgado. A equipe de reportagem do Jornal Midiamax tentou falar com o responsável pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), mas não foi atendida. A assessoria de comunicação da também não soube informar os valores.

O diretor-administrativo e financeiro do Hospital do Câncer estima que sejam necessários ao menos R$ 200 mil para manter a UTI funcionando com os equipamentos e equipe profissional necessários.  

Leitos em Campo Grande –

A falta de leitos é um dos problemas que mais afeta a saúde. Em Campo Grande a situação não é diferente e é motivo de diversas investigações no Ministério Público Estadual.

Campo Grande conta com 2.488 leitos. No último dia 7, o prefeito Alcides Bernal (PP) participou de uma reunião no Ministério da Saúde, em Brasília, a fim de buscar recursos para resolver o problema. Na ocasião, o ministro da Saúde Ricardo Barros prometeu que a partir de agosto, serão liberados recursos necessários para atender a Capital.

 

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