Lei Municipal proíbe descarregar ou vazar águas servidas em vias públicas

Uma moradora do Parque dos Poderes diz que não aguenta mais a situação de buraco nas ruas e o desrespeito das Associação Médica e da AABB (Associação Atlética do Banco do Brasil) que jogam água da piscina diretamente na via. Ela pontua que a situação além de provocar erosão e esburacar as ruas, é um desrespeito com a população que enfrenta uma epidemia de dengue e Zika virus. Revoltada ela mandou diversas imagens ao Jornal Miadiamax para mostrar a situação.

Segundo a moradora, a rua dela está toda esburacada e não sabe a quem recorrer para resolver o problema. “Preciso de um help, minha está toda esburacada… Um nojo. Prejudicam a rua, fazendo com que a água cause erosão e buracos”, critica.

Para tentar solucionar o problema, a mulher conta que já fez diversas solicitações à Prefeitura, pedindo a implantação de serviços de drenagem, pavimentação asfáltica e fiscalização, porém, até o momento nada foi resolvido. “A primeira reclamação foi protocolada em 2003”, explica. 

Além disso, ela diz que a Associação Médica joga a água servida diretamente na rua. Segundo ela, há um cano escondido atrás da entidade que joga a água diretamente na via. A advogada também disse que a AABB faz a mesma coisa e que tanto uma quanto outra são responsáveis pelo estado das ruas, que estão cheias de buracos.

tem lei aprovada sobre o rejeito de água servida. Conforme artigo 77, inciso V, do Código Municipal de Resíduos Sólidos, que disciplina a limpeza urbana no município, é proibido “descarregar ou vazar águas servidas de qualquer natureza em passeios, vias ou logradouros públicos”.

Outro Lado

O presidente da AABB, José Marcio Ramos Modesto, disse que o problema já foi resolvido há cerca de 20 dias. Tivemos um problema no filtro e por causa disso a água estava voltando para a rua, mas o conserto já foi feito”, alega.  

Já a Associação médica informou que “apenas parte da água resultante da manutenção da piscina vem sendo destinada no gramado da própria associação médica”. Em nota a associação explica que a saída de água se dá por causa de um problema em um dos filtros e que manutenção e troca estão sendo providenciadas.

Em nota, a Prefeitura de Campo Grande disse que não há previsão para implantação de serviço de drenagem na região, porém, afirmou que um fiscal da Semadur (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) vai até o local para verificar o caso. A assessoria relata ainda que denúncias sobre água servida podem ser feitas pelo telefone 156. 

Até o próximo dia 10, está aberta a participação popular para o Orçamento 2017. A população pode encaminhar sugestões pelo endereço www.capital.ms.gov.br/orcamento.