Deficit em leitos de UTI é antigo
Os médicos dos Hospital Regional de Mato Grosso do Sul reduziram as escalas de plantão durante o feriadão da semana passada. Eles não teriam recebido o pagamento dos plantões e reduziram a quantidade de profissionais em atuação no hospital. A situação gerou inclusive a denúncia de desativação de dez leitos da unidade de CTI (Centro de Terapia Insensiva) do Hospital Regional.
A SES (Secretaria Estadual de Saúde) confirmou o problema com relação ao pagamento dos médicos e informou que embora tenha sido reduzido o número de médicos, não houve fechamento de leitos.
Na segunda-feira (17) uma reunião foi feita entre os profissionais e a direção do hospital e ficou acertado que eles voltariam ao trabalho normal e que seria feito um cronograma de pagamento dos médicos.
Uma nova reunião deve ser realizada nesta quinta-feira (20) no hospital. Novas informações sobre a situação serão divulgadas durante a tarde.
Deficit
O déficit de leitos de UTI é antigo em Campo Grande e é objeto de ações da promotoria de saúde do MPE MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul). Segundos os registros, o Estado é o 21º do país na lista da unidade federativas com menor número macas de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Em 2015, atendendo ação civil pública do MPE, o Governo do Estado implantará dez leitos de UTI adulto no Hospital Regional, em Campo Grande. A intenção do MPE era amenizar a crise na saúde na Capital e a falta de leitos de UTI nos hospitais do município.