Coleta é feita todas as manhãs

O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) recolhe mensalmente uma tonelada de lixo no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. A maior quantidade de lixo é gerada aos sábados, domingos e feriados.

 “É uma rotina de coleta praticamente sem folga. São 150 sacos grandes de lixo por fim de semana. Nos demais recolhemos de 15 a 20 sacos diários”, explica o gestor da unidade de conservação, Odilon Luiz Rigo.

Para manter o Parque limpo, funcionários trabalham inclusive aos domingos.  “Alguns usuários reclamaram de cestas de lixo cheias nos fins de semana. Por isso, na primeira hora da manhã de domingo realizamos o recolhimento relativo ao sábado. Ainda assim, na segunda-feira, a quantidade retirada é enorme”, afirma.

Segundo Imasul, todas as manhãs uma equipe percorre os trechos de mata em busca de sacos, copos e garrafas plásticas, restos de comida, papel e outros materiais descartados fora do local apropriado. Um perigo tanto para os animais que vivem no local como para a população. Neste processo são eliminados possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya.

“Nossa meta é eliminar todos os possíveis focos e também divulgar o trabalho para a sociedade. Quem frequenta os parques também tem sua parcela de responsabilidade na limpeza”, explica Katiuscia Balbuena, responsável pelo Núcleo de Gestão de Áreas Urbanas do Imasul.

De acordo com o diretor-presidente do Imasul, Jaime Verruck, o trabalho de eliminação de focos do mosquito também é intensivo nas demais unidades de conservação urbanas que estão sob a responsabilidade do órgão, como no Parque Estadual Matas do Segredo e do Prosa.

No Parque das Nações Indígenas, 13 câmeras ajudam a Polícia Militar e o Imasul a fazer o monitoramento dos 119 hectares.

Para manter o parque limpo também é preciso ajuda da população na conservação, fazendo o descarte nos locais apropriados,  seja dentro das dependências ou no entorno do parque.