Justiça mantêm condenação de mulher com gravidez psicológica que raptou bebê

Mulher sofre de transtornos mentais

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Mulher sofre de transtornos mentais

A Justiça manteve a condenação de uma mulher que raptou um bebê de uma maternidade da Capital, em setembro de 2010. Laudos atestaram que ela sofre de sérios transtornos mentais e raptou o bebê após ter descoberto que a sua gravidez era psicológica. 

A decisão de manter a condenação de 1 ano e 8 meses de reclusão foi da 1° Câmara Criminal. De acordo com o TJ MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul),  consta que a mulher confessou o crime. Ela disse em depoimento, que depois de descobrir que sua gravidez era psicológica, saiu de casa para encontrar um bebê do sexo feminino, haja vista que um suposto ultrassom que ela teria feito mostrou que ela esperava uma menina. 

Os pais da criança e um funcionário do hospital foram ouvidos pela polícia e disseram que a mulher se aproveitou do momento em que mãe do bebê dormia e tirou a criança do hospital.

A ré também falou em juízo, se confessando pela segunda vez e dizendo que logo após de ter pego a criança ela teria passado mal e chamou o Samu (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência) para levá-la ao posto de saúde, mas foi contrariada por um mototaxista que alega que foi ele quem a conduziu ao posto de saúde.

Consta ainda nos autos, o depoimento de um policial que diz que quando chegou a referida maternidade encontrou a mulher com o bebê e ao examiná-lo encontrou uma pulseira de identificação com o nome do hospital e os nomes da criança e da mãe. 

A menina voltou para a mãe depois que a mulher foi localizada com o auxílio do taxista. Os desembargadores, mantiveram a condenação, porém, alteraram a pena para 1 ano e 8 meses e pagamento de 9 dias-multa, pois consideraram a atenuante de confissão. 

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