Grupo denuncia à Casa da Mulher agressão na Câmara de Campo Grande

​Queixa crime será transformada em B.O

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​Queixa crime será transformada em B.O

Depois do episódio violento envolvendo funcionários da Câmara Municipal na manhã desta quinta-feira (5), uma ‘queixa crime’ elaborada por uma comissão de mulheres que estavam presentes e, que se dizem vítimas de agressões físicas e verbais foi entregue nesta tarde, ao colegiado gestor da Casa da Mulher Brasileira, em Campo Grande.

A secretária municipal de políticas para as mulheres, Leide Pedroso conta, que além de citar projeto da “Lei da Mordaça” e o comentário machista do vereador Roberto Duraes, sobre a mãe do Prefeito Alcides Bernal, o principal objetivo das mulheres era falar sobre a violência contra a mulher, mas isso não foi possível.

Leide relatou ao Jornal Midiamax, os momentos de terror com o início da confusão. Junto com ela, um grupo de 200 mulheres também estavam na Câmara Municipal.

“Ao pedirmos licença à vereadora Luiza Ribeiro, de forma arbitrária os funcionários da Câmara, apagaram as luzes e os seguranças começaram a nos retirar de lá, dizendo que a sessão havia chegado ao fim. Isso porque nós queríamos protocolar o pedido de cassação do mandato do vereador Duraes, por quebra de decoro parlamentar”, relata Leide.

Leide também afirma ter sido xingada de vagabunda e desocupada, por um segurança da Casa. A comissão, que elaborou a ‘queixa crime’ é formada por 20 mulheres, de diversas secretarias municipais. O documento, que será transformado em boletim de ocorrência, relata toda a violência ocorrida na Câmara, nesta manhã.

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