Fórum da Cidadania quer que MP investigue problemas de escola rural
Escola ficará fechada até que problemas sejam resolvidos
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Escola ficará fechada até que problemas sejam resolvidos
O Fórum da Cidadania protocolou um pedido de investigação na manhã desta quarta-feira (23) no Ministério Público Estadual, para que o órgão investigue os problemas que a Escola Municipal Leovegildo de Melo, localizada no km 309 da BR-262, na Fazenda São Miguel, na zona rural de Campo Grande, vem passando devido a falta de estrutura e de água potável para as crianças.
Devido aos problemas, os pais de alunos fizeram manifestações nos últimos dois dias que culminaram com o fechamento temporário da escola até que a Prefeitura conserto os problemas.
Entretanto, segundo o presidente do fórum, Haroldo Borralho, de 61 anos, a solução dada pela Prefeitura não irá dar fim às questões que se arrastam há vários anos. Ele explica que o local não tem rede de abastecimento de água, e segundo ele, que é ambientalista, o lençol freático está contaminado. Desta forma, mesmo que se fure outros poços para abastecimento da escola o problema vai se repetir.
Para investigar esta situação e dar respostas efetivas para a solução do problema, o Fórum protocolizou na manhã desta quarta-feira (23) um documento solicitando que o MPE (ministério Público Estadual) investigue o caso. “Segunda-feira vão designar o promotor que irá ficar a frente do processo de investigação, queremos que eles investiguem toda a extensão da rede de água que chega na escola, ou deem solução para monitoramento permanente”, diz.
Como ambientalista, Haroldo ainda critica essa medida, pois lembra que a Prefeitura não autoriza que poços sejam perfurados, em Campo Grande, entretanto usa deste recurso para manter o abastecimento no local. “A questão dos poços em campo Grande é polêmica. Eu como ambientalista critico pois existe uma lei na qual a Prefeitura proíbe a perfuração de poços, por questão da contaminação dos lençóis freáticos. Esta ai um exemplo que estamos com razão para não haver perfuração (diz sobre a contaminação do poço da escola)”, afirma.
“Agora de quem é a responsabilidade disso dai? Isso é discutido desde 1997.”, emenda.
Contactada, a Águas Guariroba que montou um sistema de tratamento de água no local e deve assegurar os níveis de potabilidade dentro dos parâmetros exigidos por lei, para os alunos e toda a comunidade escolar, explica que a lei proíbe a perfuração onde chega o abastecimento. Já na zona rural, onde não há o sistema de abastecimento não é proibida a perfuração.
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