Idosa precisa da doação de uma máquina de lavar

O dia 8 de novembro de 2013 mudou completamente a vida de dona Terezinha Bittencourt, de 69 anos. O que seria um passeio com o filho no Mercadão, virou um pesadelo para os dois. Ela caiu quando se preparava para desembarcar do ônibus da linha 087, na Praça Ary Coelho, machucou a coluna e hoje em dia, não pode nem andar. 

Na casinha de dois cômodos da Vila Piratininga, o filho, Marcelino Ivo Bittencourt cuida da mãe. Por conta de uma queda dentro da residência, ela adquiriu uma ferida grave no pé e não pode mais se deslocar nem dentro da própria casa. Para cuidar de dona Terezinha, fazendo os curativos e os trabalhos domésticos, o rapaz teve de mudar para junto da mãe.

Dona Terezinha diz que se tornou uma invalida depois do acidente. Até a queda, a rotina da gaúcha de Não-Me-Toque, era cuidar da casa e fazer trabalhos de costura e artesanato. Agora, a rotina é cama e a cadeira de balanço, em um quarto apertado. 

No dia do acidente, mãe e filho seguiam para o Centro da Capital, no ônibus da linha 087, quando foram descer, ela conta que o motorista ‘arrancou’ e levou dois ‘socos’ nas costas. “Estava descendo quando deu aquela arrancada, eu cai e ‘dobrou’ a coluna. Me seguraram e quando começaram a gritar para o motorista que eu tinha me machucado, ele deu outro solavanco e eu levei o segundo soco. Agora cada vez que caminho, caio e quebro as pernas”, aponta para a ferida. 

Dona Terezinha precisa de cuidados diários e filho teve de se mudar para a casa dela (Henrique Kawaminami)

Depois do acidente, o condutor do ônibus não teria ido ver o que aconteceu e mãe e filho seguiram para o Mercadão. Mesmo com dores, dona Terezinha não imagina que o caso seria tão grave. Três dias depois, ela saiu de casa, mas não conseguiu voltar. Teve de pedir ajuda e um carro, mesmo estando há poucos metros de casa. Após o episódio, ela foi ao hospital fazer um exame de raio-X. “O médico falou que era grave, me deu as receitas para os remédios e falou: a partir de hoje, a senhora vai sentir muita dor. Até hoje é assim, mas tenho fé em Deus que vou melhorar”. 

Mesmo tendo ficado um uma lesão grave, a família não entrou na Justiça contra a empresa de transporte coletivo na época. “A gente não sabia que podia correr atrás. Só agora que estamos com um advogado vendo isso”, diz Marcelino. Além da questão judicial, a família está passando por dificuldades, os remédios comprometem boa parte da renda e o aluguel está atrasado, já que o rapaz, que faz serviços gerais, não pode mais trabalhar tanto quanto antes, pois cuida da mãe. 

O que mãe e filho mais precisam no momento, é da doação de uma máquina de lavar roupas, já que todas as roupas de dona Terezinha e lençóis devem passar por processo de higienização. Além disso, outras doações como alimentos são bem-vindas. O telefone para contato é 9332-5854