Mais de 100 pessoas aguardam a chegada das agulhas para poderem se vacinar

No primeiro dia da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (H2N3, Influenza A (H1N1) e B) já faltou agulha em alguns dos postos de vacinação de Campo Grande. O supermercado Comper Jardim dos Estados, Pátio Central, UBS (Unidade Básica de Saúde) Vila Carvalho, UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) Nova Esperança, UBS 26 de Agosto e CRS (Centro Regional de Saúde) Aero Rancho ficaram sem o material e teve que paralisar, temporariamente, a vacinação, até que as agulhas cheguem.

No Supermercado Comper, o senhor Manoel José Araújo, de 79 anos, que ficou por 45 minutos na fila para tomar a dose, vai ter que esperar mais. O filho dele, o comerciante, Antônio Araújo, de 45 anos, diz que apesar do transtorno vai aguardar, já que o pai quer se vacinar. “Meu pai chegou para vacinar e não pode vacinar e informaram que não havia agulha. Disseram que vai chegar. Vamos esperar”, diz.

Mais de 100 pessoas estão esperando a chegada das agulhas para poderem se vacinar.

A assessoria de imprensa da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) confirma que houve falta, mas esclarece que já entrou em contato com o secretário (Ivandro Fonseca), que acionou o almoxarifado. “Deve ter havido algum erro de quantificação. Previram o número errado de pessoas que iriam. Não esperavam um fluxo tão grande de gente neste primeiro dia”, diz.

Dia D

O Dia D da campanha contra a gripe acontece nas unidades de saúde e postos volantes montados em supermercados, shoppings da cidade e na praça Ary Coelho. No total, serão 83 locais de vacinação contra a gripe.

Tem direito à vacina, pessoas com idade de 60 anos ou mais, crianças na faixa etária de seis meses a menores de até 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), os trabalhadores de saúde, os povos indígenas, os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional, profissionais de saúde.

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