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Cotidiano

Desempregados ‘invadem’ Três Lagoas em busca de vagas e tumulto mobiliza PM

Homens chegam a MS com falsas promessas de emprego
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Homens chegam a MS com falsas promessas de emprego

Com a expansão de duas fábricas de celulose, a Fibria e a Brasil, em , uma multidão à procura por oportunidade de trabalho se forma diariamente em frente ao Ciat (Centro Integrado de Atendimento ao Trabalhador). O problema é que o número de vagas não é suficiente, nem para a demanda local e a situação fora de controle tem necessitado de intervenção da Polícia Militar.

De acordo com o Perfil News, desempregados de diversas regiões do Brasil chegam à cidade na esperança de conseguir empregos nas obras de expansão das indústrias de celulose, mas as vagas não atendem nem a demanda local. Por conta disso já foi registrado princípio de tumulto em frente ao Ciat.
 
Na manhã desta quarta-feira (20) a gerente do Ciat Fátima Montanha se reuniu com o comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar de Três Lagoas, tenente coronel, José Aparecido de Moraes, para discutir um acordo acerca da segurança dos funcionários do órgão.

Conforme a gerente, a situação já fugiu do controle e estes trabalhadores começaram a ditar as regras, impedindo assim que outras pessoas, inclusive quem busca o Ciat para ativar o seguro , tenham acesso ao local.

“Esse pessoal dorme na calçada e de manhã forma um pelotão em frente à porta do Ciat que ninguém mais tem acesso. Para poder entrar uma pessoa que vai habilitar o seguro desemprego, o servidor, que não pode ser retirado do local de trabalho dele devido ao número reduzido da equipe, precisa justificar quem entra e para qual serviço vai fazer”, informou Montanha.

PROBLEMA SOCIAL

Segundo o coronel Moraes, este tumulto é causado por um problema social que assola o país, que tem atualmente mais de 12 milhões de pessoas sem um emprego. “Se eu tenho uma família e estou desempregado, eu quero trabalhar”, argumentou o coronel.

A solução encontrada, por meio de uma sugestão do sub-comandante do 2º BPM, major Paiva, foi de solicitar à prefeitura o apoio de servidores do setor de trânsito que estão parados devido à falta de uniformes. Este apoio seria para que os agentes de trânsitos realizassem diariamente um cordão em frente à porta do órgão, impedindo, assim, o tumulto. 

“São 15 homens que estão parados e não estão trabalhando porque não têm uniforme, então eles poderiam ajudar na segurança do Ciat”, sugeriu o major.

ENTENDA O CASO

Devido ao número de desempregados no Brasil, que chega a 12 milhões, muitos trabalhadores chegam ao município com falsas promessas de emprego. Eles são atraídos pelas mídias sociais e de algumas noticiais publicadas em órgãos sem a devida apuração dos fatos. 

Isso torna-se um efeito cascata que ilude o trabalhador que vem de seus estados, alguns só com a roupa do corpo em busca de oportunidades de trabalho, e quando chegam à cidade não é o que acontece.

“Recebi o aval da Funtrab de fechar o órgão se houver tumulto. Nós temos certeza de que se nó não abrirmos a porta, vai haver o tumulto do mesmo jeito. Então nós acreditamos que das duas formas o tumulto vai acontecer. Mas não gostaríamos de chegar a isso”, diz Fátima Montanha.

As vagas oferecidas diariamente no Ciat são poucas e não atende nem metade da demanda dos desempregados. Devido a isso, esses trabalhadores se reúnem todos os dias em frente ao órgão para acampar e realizar uma “reserva” de lugar, impedindo, assim, que outras pessoas tenham acesso ao local.

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