Prefeitura promete entregar benefício até o fim da semana

Trabalhadores contratados pela (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) por meio do (Programa de Inclusão Profissional), responsáveis pelos trabalhos de varrições, capinagens e serviços gerais paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (1°) por falta de cesta básica.

Conforme as informações, cerca de 600 trabalhadores ainda não receberam o benefício que, de acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura, deveria ser entregue no último dia 19.

Na última quinta-feira (28), o grupo ameaçou paralisar os serviços, porém, decidiu retornar ao trabalho depois de ser informado de que o benefício seria pago nesta manhã, o que não ocorreu.

Um funcionário, de 38 anos, que prefere não se identificar reclama da situação. “Moro com meus pais e eles precisam desse sacolão. A situação está crítica. Não sabemos o que fazer”, lamenta.

Os trabalhadores estão reunidos no pátio da Seintrha e afirmam que não vão retomar as atividades até que um representante da Prefeitura explique a situação. “Ficaremos no Pátio até que alguém fale com a gente”, frisam.

Além do atraso da cesta básica, os trabalhadores reclamam da situação dos uniformes. Segundo eles, apenas as camisetas foram entregues. “Recebemos as camisetas há dois anos e as botinas e chapéus não foram entregues também. Somos obrigados a comprar luvas e caneleiras para fazer o serviço de capinagem porque eles não disponibilizam”, afirmam.

Os trabalhadores também alegam que a Secretaria não aceita atestado médico e quando adoecem têm o dia de trabalho descontado da folha de pagamento.

Em nota, a assessoria de comunicação da Prefeitura justifica que o atraso na entrega da cesta básica se deve ao houve reajuste de preço junto ao fornecedor e que a situação será normalizada até o fim desta semana. Sobre as demais reclamações não houve resposta.