Reunião pela manhã discutiu o assunto

O presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande) Wilson Teslenco, rebateu a nota divulgada na manhã desta terça-feira (12), no site da Prefeitura de Campo Grande, que afirma que a direção da Santa Casa se recusa a assinar a renovação do contrato. Em entrevista ao Jornal Midiamax, ele justificou que não vai tomar “decisões imediatistas”.

Nesta manhã Teslenco se reuniu com o chefe de gabinete do prefeito Gilmar Olarte (PP), Paulo de Cesar Matos Oliveira, para discutir o assunto. O presidente da ABCG destacou o acordo feito na reunião realizada na última quinta-feira (7), na Assembleia Legislativa.

“Concordamos em assinar o contrato até o dia 31 de maio e mandamos a minuta que incluía os pontos que tinham sido ajustados. Depois a Sesau [Secretaria Municipal de Saúde Pública] assumiu uma postura de que não faria nem mesmo uma avaliação. Hoje conversamos com o chefe de gabinete e pedimos que eles revejam a nossa proposta. Entendemos que houve um acordo e não vemos razão para não quererem concordar”, declarou.

Na ocasião, Teslenco ressaltou que não abriria mão de um contrato longo de cinco anos com a Prefeitura, com a previsão de reajustes periódicos e que as dívidas sejam negociadas e parceladas. “Além de ser de cinco anos o contrato tem que prever o reajuste anual”, disse na reunião que foi mediada pela promotora de justiça de saúde, Filomena Aparecida Depólito Fluminhan.

“São pontos simples e razoáveis. Nenhum aspecto que seja impeditivo para a Prefeitura. O município fez um acordo que não tem planos de cumprir”, afirmou. De acordo com a nota, divulgada no site da Prefeitura, o Município recebeu R$ 13 milhões nessa segunda-feira (11). O valor foi depositado na conta do Fundo Municipal de Saúde, e depende para que seja repassado à Santa Casa.

Em virtude do impasse entre o hospital e o Município, apenas metade dos R$ 8 milhões, referentes ao salário dos, foi repassada para a Santa Casa e até o momento, os servidores não foram pagos.