Pular para o conteúdo
Cotidiano

Tabosa nega fraude no ponto de ACS e culpa gerentes de pontos de saúde

Sindicato pede duas horas de cursos para completar carga horária
Arquivo -

Sindicato pede duas horas de cursos para completar carga horária

O presidente do (Sindicato dos Servidores Municipais de ), Marcos Cesar Tabosa, contradiz a denúncia do MP-MS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul), que levou à Justiça a informação de que ele e o secretário municipal de Saúde, Jamal Salém, teriam coagido gerentes de postos de saúde a assinarem folha de frequência de agentes de saúde em horário superior ao que foi trabalhado. Na tarde desta quarta-feira (19), Tabosa se defende e garante que a culpa é dos gerentes das unidades de saúde.

“Não fraudamos nada, confirmo que é invenção dos gerentes de postos de saúde. Se houve alguma fraude foi cometida pelos próprios gerentes na greve dos enfermeiros. Pois eles [enfermeiros] iniciaram greve e os gerentes abonaram a falta deles”, argumentou.

Junto com a denúncia, o MP-MS ainda pediu o afastamento de Tabosa e de Jamal. A denúncia chegou à 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande. Nela, o promotor Alexandre Pinto Capiberibe Saldanha sustenta a ilegalidade confirmada por dez gerentes de unidades de saúde. A mando do secretário e do sindicalista, desde janeiro deste ano eles estariam assinando a folha de ponto de aproximadamente 2 mil agentes de saúde como se tais servidores tivessem trabalhado 8 horas, quando, na verdade, a carga horária cumprida teria sido de 6 horas.

Agora, os servidores organizam um protesto para amanhã, aonde vão exigir que a Prefeitura de Campo Grande conceda a plataforma de curso online. Pois conforme Tabosa, a capacitação tem a duração de duas horas diárias e foi combinado que este treinamento completaria a carga horária dos funcionários ( de 6 horas/dia).

O sindicalista explica que a Executivo se comprometeu em dar os cursos há aproximadamente sete meses, desde que os agentes de saúde realizassem 10 visitas por dia, cobrissem áreas sem atuação dos servidores, além de fazer o preenchimento de informações no E-SUS. No entanto, até o momento, segundo o Sisem tudo ficou apenas em promessas.

“Nossa paralisação de amanhã é uma advertência. Vamos protestar na Rua Bahia esquina com a Afonso Pena, a partir das 7h30 para exigir que a Prefeitura conceda aos servidores a plataforma de cursos on line. Caso não haja avanço, vamos fazer greve na semana que vem”, finalizou.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
Fumacê

Seu bairro está na rota? Fumacê percorre quatro bairros de Campo Grande nesta terça-feira

Homem que encenou casamento com criança na Disney já tinha condenação sexual

Juvenil feminino de MS estreia no Brasileiro de Handebol de Seleções com vitória sobre MT

rio verde investimento

Comissão bipartite anuncia o repasse de R$ 1,9 milhão ao sistema de saúde de Rio Verde

Notícias mais lidas agora

‘Qualidade superior’: MPMS paga quase R$ 100 no quilo do café para empresa mineira

cpi LÍVIO CONSÓRCIO

Sem resultados, CPI já gastou mais de R$ 100 mil e dispensou oitiva com dono do Consórcio

Corregedoria adia para 2º semestre julgamento de denúncia contra procurador do MPMS

Mãe e padrasto são condenados a 1 ano e 6 meses por morte de bebê em Campo Grande

Últimas Notícias

Política

Vereadores aprovam mutirão de exames de vista nas escolas públicas de Campo Grande

Parlamentares aprovaram sete projetos na sessão ordinária desta terça-feira (24)

Cotidiano

Frio congelante exige uso do método cebola com crianças, entenda

Para adaptar a roupa ao clima e à criança, pediatras dão uma dica importante: o método cebola

Brasil

Quem era o ex-militar forçado a beber ácido durante assalto em SP

Tiago Augusto foi militar da Força Aérea Brasileira

Polícia

Suspeito de matar trabalhador a facadas em carvoaria continuará preso

Suspeito já foi condenado a 7 anos de prisão por causar incêndio