Secretário diz que 52 novas vagas em UTIs podem desafogar saúde da Capital

Vagas insuficientes ‘estrangulam o sistema’, avalia Tavares

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Vagas insuficientes ‘estrangulam o sistema’, avalia Tavares

O governo do Estado, que anunciou na quarta-feira (29) projeto para concluir o Hospital do Trauma, em Campo Grande, também espera ampliar o atendimento em UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) para minimizar falta de leitos em hospitais da cidade. A curto prazo, 52 novos leitos devem ser implantados em unidades hospitalares da Capital.

A projeção é do secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares. A inexistência de leitos suficientes para suprir a demanda em Campo Grande tem sido um dos maiores problemas para o setor, resultando em internações improvisadas e mortes em postos de saúde.

Somente de uma semana para cá, pelo menos uma pessoa morreu em situações como esta, ou seja, internadas em locais não preparados para tal enquanto aguardavam uma vaga em hospital. Em outro caso, uma mulher foi internada em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) após sofrer um derrame, enquanto familiares não conseguem interná-la em uma UTI.

O secretário de Saúde do Estado lembra que o problema não é novo, mas está na lista de prioridades do governo a serem sanadas. No ano passado, o MPE (Ministério Público Estadual) recomendou à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) que o Município cumpra o dever de disponibilizar leitos hospitalares na quantidade suficiente, considerando serem irregulares internações superiores a 24 horas nos postos de saúde.

Tavares entende que o estrangulamento do sistema ocorre principalmente por conta da falta de vagas suficientes em UTIs adulta e neonatal. Recentemente, lembra ele, foram abertos 10 novos leitos na Maternidade Cândido Mariano e 10 no Hospital Regional.

Segundo o secretário, mais 10 devem ser inauguradas tão logo termine a greve dos servidores do Hospital Universitário. Também há proposta em estudo para reformar outros 10 leitos de UTIs na Santa Casa e, por fim, 12 no Hospital São Julião, vagas que “vão resolver bastante o problema”, na avaliação de Tavares.

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