Funcionários do setor administrativo não tiveram reajuste 

Os professores municipais de Dourados, a 225 quilômetros, conseguiram o reajuste de 13% pedido pela categoria para equiparação do piso nacional dos professores. De acordo com o professor Odilar Cescon, em 2014 a categoria realizou dois movimentos grevistas para que fossem cumpridos alguns acordos da Prefeitura e que em Abril de 2015, a data-base foi aceita pelo executivo municipal.

Segundo o docente, no segundo semestre de 2014 ficou acordado com a prefeitura o pagamento e o parcelamento da hora de atividade de fevereiro a dezembro de 2015. Ainda de acordo com o professor, o piso nacional para os profissionais de 20 horas/aula deve ser equiparado de outubro de 2016 a outubro de 2019.

O que preocupa a classe é o reajuste zero para os funcionários do setor administrativo das escolas. “Eles estão querendo entrar em greve, mesmo tendo garantido os professores, a prefeitura não garantiu o administrativo”.

O presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), José Carlos Brumatti, ressalta que a situação trará descontentamento para a caterogoria e destaca que este é o setor da educação com os piores salários.
“É uma situação bastante complicada. Para mim é um contrassenso muito ruim porque é uma das classes com os menores salários do Estado e agora com a proposta de não ter reajuste”, pontua.

Sem o reajuste, o presidente do Simted, não descarta a possibilidade de paralisação do setor, no entanto, observa que é necessário esperar a assembleia que acontece nesta quarta-feira (3), às 8 horas. ainda hoje, outra assembleia está marcada para às 18 horas em Campo Grande.

Dourados tem aproximadamente 10% do total de administrativos da Educação, são em torno de 600 profissionais que recebem em média R$ 1.000,00.