MP apura superlotação no Regional por falta de estrutura em unidades

Casos de menor complexidade seriam levados ao HR

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Casos de menor complexidade seriam levados ao HR

O MPE-MS (Ministério Público Estadual em Mato Grosso do Sul) abriu novo inquérito para investigar problemas relacionados à saúde em Campo Grande. Desta vez, a Promotoria de Justiça da Saúde Pública vai apurar superlotação no Hospital Regional.

De acordo com o inquérito civil, publicado no Diário Oficial do Ministério Público, desta segunda-feira (25), será apurado caso de superlotação no Pronto Atendimento Médico do Hospital, com casos de menor complexidade. Isto aconteceria, aponta o inquérito, em virtude da não disponibilização de exames de Raio-X e não realização do exame de ‘enzimas cardíacas’, para apoio diagnóstico ininterrupto 24 horas.

As possíveis irregularidades teriam acontecido no CRS (Centro Regional de Saúde) Guanandy, Aero Rancho e Cophavila II, em Campo Grande.

Na semana passada, a mesma promotoria abriu dois inquéritos para apurar ‘falta/insuficiência de médicos, equipamentos/aparelhos e insumos da CRS Nova Bahia’, assim como será investigada também a ausência de profissionais da área de saúde, para compor a equipe da Unidade Básica Nova Lima.

A população enfrenta ainda greve dos médicos nas unidades de saúde de Campo Grande. Os médicos paralisaram as atividades há duas semanas, depois que a Prefeitura cortou em abril as gratificações dos profissionais.  Eles também pedem o reajuste salarial em percentual superior à inflação e melhorias das condições de trabalho. 

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