Morador de Dourados é infectado por leishmaniose visceral

Caso está sendo tratado e paciente não corre risco

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Caso está sendo tratado e paciente não corre risco

A coordenação do CCZ (Coordenadoria de Controle de Zoonoses) de Dourados, distante 225 quilômetros de Campo Grande, confirmou o primeiro caso de leishmaniose visceral detectado em 2015. O paciente de aproximadamente 55 anos, está sendo tratado e não corre risco.

Segundo a coordenadora do CCZ de Dourados, Rosana Alexandre da Silva, a doença foi diagnosticada em julho. “Ele foi diagnosticado precocemente e não corre risco. Quanto mais cedo a doença é descoberta, maiores as chances de cura”, afirma.

A coordenadora do CCZ explica que a doença é transmitida pelo mosquito-palha ou birigui, cientificamente chamado de Lutzomyia longipalpis. Ela observa ainda que a transmissão do parasita ocorre apenas por meio da picada do mosquito fêmea infectado.

Ao picar o humano ou animal, o mosquito introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi. Segundo a coordenadora do CCZ, a doença é grave é pode levar à morte. “Sabemos que 90% dos casos são letais”, afirma.

Os principais sintomas da doença são febre continua com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramento na boca e nos intestinos.

Com o objetivo de impedir a proliferação do mosquito e novas infecções, o CCZ começou nesta segunda-feira (3), um mutirão no Bairro Água Boa, onde a doença foi diagnosticada. “A fêmea deposita os ovos em lugares escuros, úmidos e onde existem lixos orgânicos. No primeiro momento vamos orientar os moradores sobre os cuidados e depois combater com o uso de inseticidas”, explica.

Ao todo três mil residências serão visitadas, o que compreende nove quarteirões próximos a casa do paciente diagnosticado com a doença. Segundo as orientações da coordenadora do CCZ, para combater o mosquito é importante manter o ambiente sempre limpo e sem a presença de lixos orgânicos.

Também há uma grande quantidade de cães infectados pela doença. Nesses casos, o Ministério da Saúde recomenda que os animais sororreagentes sejam sacrificados. 

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