Estado quer monitorar municípios de fronteira

Para ajudar em ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, o governo estadual instituiu o comitê estadual de força-tarefa de combate, controle e redução da proliferação do mosquito. A ideia, conforme publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (21), é auxiliar o gestor municipal do SUS (Sistema Único de Saúde) diante da situação considerada de emergência.

O governo vai implantar o monitoramento nos ambientes propícios à proliferação do mosquito, em articulação com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em portos, aeroportos e municípios de fronteira.

Também vai solicitar ao Comitê Estadual de Investigação de Óbitos por Doenças de Notificação Compulsória apoio na apuração de mortalidade e morbidade, em caráter especial das notificações relativas à , chikungunya e .

A Prefeitura de criou, recentemente, estratégias de combate ao mosquito e tem feito uma série de mutirões pela cidade. Para tal, o Executivo Municipal fez parceria com o Exército, Setlog (Sindicato Estadual das Empresas de Transporte de Cargas e Logística) e Polícia Civil. 

De acordo com o documento, o objetivo é definir políticas públicas de combate, organização, acompanhamento e avaliação de programas, projetos, ações e serviços. O Executivo Estadual instituiu tal comitê em virtude da classificação, por parte do Ministério da Saúde, do estado de emergência em saúde pública de importância nacional.

Isto porque há, ao menos, mil casos de microcefalias detectados em bebês nascidos nos estados do Nordeste do País, transmitida pelo mosquito Aedes infectado pelo vírus zika. Há, também, riscos para a doença chikungunya e dengue. Estão previstas também medidas preventivas para evitar a proliferação em imóveis especiais, como escolas, creches, estabelecimentos de saúde, entre outros.