Gás de cozinha fica mais caro e preço chega a custar R$ 65,00 na Capital

Valores serão alterados gradativamente até sexta-feira

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Valores serão alterados gradativamente até sexta-feira

O gás de cozinha ficou mais caro em todo o país nesta terça-feira (1º). Uma pequisa realizada pela equipe de reportagem do Jornal Midiamax mostra que em Campo Grande o preço do gás de cozinha, ou seja, o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), envasado em botijões de 13 quilos, pode custar até R$ 65,00, o que representa aumento médio de R$ 7,00 por botijão.

Os valores começaram a ser reajustados hoje e sofrerão alterações até a próxima sexta-feira (4). Nesta manhã, o botijão que custava em torno de R$ 58,00, passou a ser vendido a R$ 63,00. Os valores vão subir gradativamente até chegar à faixa de R$ 65,00.

Dono de uma revendedora de gás, Luiz Fernando Palmério, de 44 anos, diz que já começou a ser questionado sobre o aumento. “Eu acho um absurdo porque não sabemos nem de onde vem esse valor. Para nós não muda nada porque repassamos, mas para o consumidor fica difícil. Já recebemos um monte de ligações de gente perguntando quanto está custando, muita gente ainda vai reclamar”, observa.

O revendedor Nedson Castilho, de 23 anos, explica que ainda não alterou o preço por conta do estoque, no entanto, admite que depois terá de atualizar o preço para não ser prejudicado. “Ainda estou trabalhando com o estoque antigo, mas na próxima compra já terei de alterar o valor”, justifica.

Lucas Chiavoloni, de 33 anos, também é dono de uma revendedora de gás. Ele afirma que já atualizou o preço de venda. “Hoje vai chegar a primeira remessa com o preço novo. Os consumidores já reclamavam antes, vão reclamar ainda mais. As pessoas não compram gás luxo, compram porque precisam, então o preço não atrapalha as vendas, o nosso grande problema é com a concorrência de quem trabalha de forma ilegal e acaba vendendo mais barato”, frisa.

Dono de um restaurante na Capital, Leandro da Rosa Campos, 33 anos, diz que se preveniu e assim que soube do reajuste, se organizou para garantir o estoque com preço mais acessível. “Nos antecipamos e fechamos uma compra que vai durar até o fim do ano. Fizemos um planejamento para comprar com o preço antigo, mas com certeza essa diferença impacta muito no ramo no qual trabalho e acaba prejudicando o consumidor final porque provavelmente teremos de aumentar o preço”, afirma.

De acordo com o Sindigás (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo), a Petrobras não reajustava os preços do botijão desde 2002. Atualmente existem 99 milhões de botijões em circulação em todo o país e todos os dias são entregues um milhão e quinhentos mil botijões aos consumidores brasileiros.

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