Esteticistas exigem formação de nível superior para exercício da profissão
O grupo pediu apoio para os vereadores na Câmara Municipal
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O grupo pediu apoio para os vereadores na Câmara Municipal
Um grupo de esteticistas e cosmetologistas foi nesta manhã de quinta-feira (3) até a Câmara Municipal de Campo Grande pedir apoio aos vereadores para que a profissão exija formação superior.
De acordo com a professora de cosmetologia e estética, Gabriela Tulller, em janeiro de 2012 foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff a Lei Nº 12.592/12, que reconhece as profissões de cabeleireiro, barbeiro, esteticista, manicure, pedicure, depilador e maquiador e as enquadra no setor de atividades de higiene e embelezamento capilar, estético, facial e corporal.
A professora lembrou que aqui em Campo Grande existe a lei nº 5165, de autoria do vereador Paulo Siufi (PMDB), segundo a qual toda clínica na cidade que ofereça serviços estéticos precisa, obrigatoriamente, ter como responsável um tecnólogo com curso superior de estética e cosmética.
Segundo Siufi, a presidente Dilma se equivocou ao colocar as esteticistas junto com os outros segmentos. “É um absurdo juntar as tecnólogas em estética e cosmetologia com os outros segmentos. não desmerecendo, mas as esteticistas estudaram, fizeram curso superior, pagaram suas faculdades, se especializaram. Não é justo alguém que nem estudou, que não é nem habilitado, fazer procedimentos que prejudicarão e causarão sequelas nas pessoas”, afirma.
O parlamentar propôs a criação de uma comissão legítima para que possa marcar uma audiência junto com o Deputado Junior Mochi, presidente da Assembleia Legislativa.
Está na pauta de votação na Câmara dos Deputados Federais a Lei n°2332/2015, de autoria da deputada federal Soraya Santos (PMDB), que regulamenta a exigência para todo o País, mas que ainda não foi votada.
Gabriela disse que o grupo está na Câmara Municipal e vai também à Assembleia Legislativa buscar apoio para que a profissão seja exercida por pessoas com nível superior em todo o país. Ela disse que a profissional que faz a faculdade estuda três anos e tem conhecimento de fisiologia, química e recursos terapêuticos.
“Vou dar um exemplo para um melhor entendimento, uma profissional com nível superior cobra em média R$ 80 para fazer uma drenagem linfática, enquanto a de nível médio realiza a sessão entre R$ 10 e R$ 15, mas a pessoa não tem preparação suficiente para realizar o procedimento”, adverte.
A professora disse que existe fiscalização aqui em Campo Grande, mas que é necessário muito mais porque a clandestinidade é muito grande. “Do jeito que está é um desmerecimento ao nosso trabalho científico e para exercer esta profissão é preciso fazer uma faculdade”, conclui.
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