Em nota Fetems repudia violência contra professores na Câmara
Federação diz que ação é inadmissível
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Federação diz que ação é inadmissível
A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) divulgou nota repudiando a ação ocorrida na Câmara dos Vereadores na manhã desta terça-feira (4) na qual uma confusão generalizada, envolvendo professores e guardas municipais, terminou com um educador detido e dois boletins de ocorrência sobre a situação.
A federação e seus 73 sindicatos filiados diz que vem por meio “de nota oficial repudiar qualquer tipo de violência que tenha sido cometido contra os professores e professoras, na manhã desta terça-feira (4), na Câmara Municipal de Campo Grande”.
A Fetems também cita a detenção do professor, Marcelo Araújo, que segundo a instituição e relatos do professor ao Jornal Midiamax durante a confusão, ele teria ido defender uma colega e acabou sendo agredido e jogado ao chão.
“Para nós é lamentável ver educadores sendo tratados de tal maneira, o professor detido sofreu escoriações, teve sua roupa rasgada e não podemos admitir que trabalhador nenhum, que ser humano algum, sofra isso ao exercer o seu direito constitucional de protestar por valorização profissional.
A greve dos professores de Campo Grande já se estende há mais de dois meses e agora culmina nesta ação violenta por parte das forças policiais, claramente comandadas pelo poder público municipal. Esperamos que esse fato seja, literalmente a “gota de água”, que faltava para que a Prefeitura Municipal de Campo Grande tome uma providência e cumpra as exigências da categoria, que quer retomar as aulas sim, desde que seus direitos sejam respeitados e as legislações sejam cumpridas.
Seguimos indignados ao ver Campo Grande envolvida em escândalos nacionais de corrupção e um poder público inerte no cumprimento da valorização dos profissionais da educação. Toda nossa solidariedade a categoria que persiste na luta e a direção da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), que segue à frente da organização da greve”, encerra a Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul.
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