Depois de acordo, moradores acatam ordem e deixam terreno

Reintegração foi determinada nesta segunda-feira 

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Reintegração foi determinada nesta segunda-feira 

As famílias que invadiram a área pública que fica na Rua Antônio de Castilho com a Rua Regeneração, no Jardim Centenário, estão retirando as coisas do terreno, depois de ser determinada a reintegração nesta segunda-feira (28). Representantes da EMHA (Agência Municipal de Habitação de Campo Grande) confirmaram um reunião no dia 4 de janeiro com uma comissão para decidir sobre o futuro das 35 famílias.

Representantes da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), EMHA e Guarda Municipal estiveram no local para fazer a reintegração e depois de conversa com as famílias, que não queriam sair do local, foi feito acordo. As pessoas estão se retirando. Foi acordado que não será demolida a parte de alvenaria, já construída. No entanto, os tijolos e as telhas, levados pelas famílias, vão ter que ser retirados do perímetro.

Segundo orientação, nenhum objeto pode ser deixado no local, tudo terá que ser retirado. Segundo o diretor administrativo financeiro da EMHA, Pedro Vendramini, o futuro das famílias será decidido no dia 4 de janeiro, às 9h30, na EMHA.

Uma equipe da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) fez o cadastro dessas famílias para prestar assistência as famílias. A EMHA também fez o cadastramento das famílias.

Depois de acordo, moradores acatam ordem e deixam terrenoA diarista Josiane Perez Cândido, de 22 anos, ficou dois meses morando de favor na casa de uma amiga antes de mudar para a área. “Tenho três filhos (7, 4 e 2 anos), a agora vou ter de pedir para ficar lá mais um pouco, até saber o que será decidido na reunião”. Josiane já tem inscrição na EMHA. “Mas, até agora nada. Tem gente que não precisa e consegue casa”, ressalta.

Para quem mora na região, a chegada das 35 famílias foi benéfico. Morador da região, há 12 anos, o mestre de obras, Laurindo Gonçalves Moreira, de 40 anos, ajudou na negociação. “Essas famílias estão ajudando a eliminar o mosquito da dengue, porque essa área tem bastante lixo. Eles chegaram e limparam”, disse.

Ronildo Ortiz é um dos moradores da área. “Eu vivo de catar papelão na rua. Se eu não precisasse, não estaria aqui. Vamos aguardar a reunião e ver no que vai dar. Se não der certo, a gente acha outro terreno da Prefeitura e invade de novo”, disse.

Segundo um dos representantes das 35 famílias, Rildo Lopez, as pessoas vão ficar no local cuidando, “cumprindo o que foi pedido e aguardando a reunião”.

Para a reintegração, foram encaminhadas 16 viaturas da Guarda Municipal, uma da Polícia Militar.
 

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