Construção de posto de saúde em praça volta a gerar polêmica entre moradores

Prefeitura disse que ainda não tem um posicionamento sobre o caso

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Prefeitura disse que ainda não tem um posicionamento sobre o caso

A construção de um posto de saúde no local onde atualmente existe uma praça no Bairro Arnaldo Estevão Figueiredo, voltou a ser motivo de discussão entre os moradores e a Prefeitura nesta quinta-feira (5). A população pede para que o prédio seja construído em outro local, alegando que a área, localizada entre a Travessa dos Carpinteiros e Rua dos Lavradores, não é adequada para obra.

Em 2014 a construção chegou a ser suspensa depois que os moradores se reuniram com o secretário-adjunto da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), na época Gilmar Trevisan, e pediram pelo revisão da obra, orçada em R$ 937.417,16. Porém, segundo Jorge Medeiros Costa, de 52 anos, uma equipe foi vista medindo a praça novamente nesta manhã.

Jorge alega que o local é arborizado e de uso comum entre todos os moradores. “A praça está toda plantada, com arvores frutíferas, e as crianças brincam nela. Não queremos o posto aqui, mesmo porque temos um a pouco mais de 1 quilometro. Então não há necessidade de que a obra seja feita desta forma”, defende.

Ainda segundo o morador, os trabalhadores disseram que possuem uma decisão judicial para a construção do posto naquele local. No ano passado o representante da Sesau afirmou que o projeto inicial, elaborado em 2009, previa a construção do posto ali, e que isso foi aprovado pela comunidade durante uma reunião no dia 11 de abril de 2013.

No entanto, os moradores defenderam que não foram contemplados por essa reunião e pediram a construção na Rua dos Advogados, primeiro local escolhido, em um terreno na Rua dos Advogados, a três quadras da praça. O endereço teria sido modificado, porque o primeiro geraria mais custos de adequação do terreno.

Depois de tanta discussão, a Prefeitura afirmou que entraria em contato com o Ministério da Saúde para saber se a troca de área afetaria o repasse dos recursos federias. Questionados sobre a atual situação nesta quinta-feira (5), eles disseram apenas que aind não tem um posicionamento sobre o assunto.

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