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Comissão que negocia com grevistas da ACP cogita cortar ponto de professores

Chefe da Semed discorda da possibilidade

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Chefe da Semed discorda da possibilidade

Os professores da Reme (Rede Municipal de Educação), em greve desde o dia 25 de maio em Campo Grande, podem ter o ponto cortado. A possibilidade foi confirmada nesta quarta-feira (19), pelo chefe da Semed (Secretaria Municipal de Educação), Marcelo Salomão.

Segundo o secretário, a hipótese foi sugerida por parte da Comissão de Negociação. A intenção é pressionar a categoria para que eles retornem ao trabalho. “Ainda não foi tomada nenhuma decisão. É uma vontade de um grupo da administração que está pensando na solução para acabar com a greve. É um caminho de parte da Comissão. O objetivo é acabar com a greve”, explica.

Embora o chefe da Semed confirme a possibilidade, ele esclarece que não concorda que esta seja a melhor alternativa para solucionar o problema. “Ainda vou conversar com o secretário Wilson do Prado sobre este assunto. Não vejo que seja a medida ideal para acabar com a greve. Estou fazendo bastantes reflexões sobre o assunto, tenho uma opinião divergente”, afirma.

Caso, não haja o resultado esperado outra possibilidade é contratar professores substitutos para que os alunos não fiquem sem aula. O secretário destaca que desta forma Prefeitura terá condições financeiras para contratar professores substituto, no entanto, ele defende que a medida também pode prejudicar os estudantes.

“Do ponto de vista pedagógico, por mais que tenha professor, com a substituição há uma mudança de metodologia que pode prejudicar o aluno. A falta de professor prejudica e a mudança também. Temos de estudar com bastante cuidado, para chegar um consenso, se vamos cortar e contratar professores substitutos, evitando duas despesas ou fazer outra proposta”, declara.

Conforme o secretário o assunto deve ser discutido ainda hoje. A expectativa é que nesta tarde a Comissão de Negociação tenha um posicionamento definitivo a respeito da possibilidade de corte do ponto.

Conforme levantamento feito pela ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), atualmente 51 escolas estão funcionando parcialmente e outras 44 retornaram ao atendimento normal. A categoria reivindica reajuste de 13,01%, que eleva o salário de R$ 1.697,00 para R$ 1.917,00.

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