Base da Guarda Civil Municipal teve que ser transferida

O Corpo de Bombeiros lacrou o prédio da na manhã desta terça-feira (27), em . O local havia sido interditado no fim de agosto, por não apresentar oito itens de segurança, necessários para o funcionamento. A base da GCM (Guarda Civil Municipal), que funciona no prédio, também não vai poder operar e nem os ‘lancheiros' vão ficar no local durante a interdição. A administração do CCO (Centro Comercial Condomínio Terminal do Oeste) prometeu realizar as adequações em até dois dias. 

De acordo com o coronel do Corpo de Bombeiros, Jairo Shoitiro Kamimura, com a efetivação da lacração, o prédio fica fechado para os lojistas e a população, mas a administração vai poder fazer a adequações necessárias para o funcionamento. Ao todo, são oito itens de segurança obrigatórios: bomba de incêndio, alarme, hidrantes, iluminação, rota de fuga, extintores, brigada de incêndio e um laudo de um profissional especializado. 

Depois das adequações, o condomínio deve entrar com um requerimento no Corpo de Bombeiros e pedir uma nova vistoria. Com a realização do procedimento, o Corpo de Bombeiros emite um laudo, o prédio é desinterditado e os lojistas podem voltar a trabalhar com uma autorização provisória. Só depois disso, os bombeiros devem fazer uma nova análise e emitir o laudo definitivo. 

A síndica do CCO (Centro Comercial Condomínio Terminal do Oeste) Rosane Nely de Lima disse nesta manhã, que em dois dias deve tomar todas as medidas necessárias para o prédio voltar a funcionar. “A necessidade é muito grande e o impacto econômico e social também”. Segundo Rosane, comerciantes do entorno da antiga rodoviária também continuaram financeiramente para angariar o valor necessário para fazer todas as adequações. Foram necessários R$ 64 mil. 

Desde 2013, as irregularidades no prédio são conhecidas pelos bombeiros. Na época, um incêndio em uma das lojas ocorreu e os militares não conseguiram utilizar os extintores, pois não havia água. A atual síndica do condomínio, diz ainda que antiga administração teria sido notificada várias vezes, “mas não repassou notificação para a atual administração”. 

Conforme a administração, passam pelo local aproximadamente 500 pessoas por dia. São 180 proprietários e 50, das 215 lojas, estão em funcionamento.

De acordo com a Guarda Civil Municipal, por conta da interdição do prédio, a base foi transferida para a Praça do Rádio Clube, na Avenida Afonso Pena e os atendimentos seguem normalmente. 

Interdição

Na semana passada os comerciantes da antiga rodoviária foram notificados sobre o fechamento. De acordo com o coronel do Corpo de Bombeiros, Jairo Shoitiro Kamimura, o prédio foi interditado no dia 28 de agosto por não atender às exigências de segurança, como extintores, hidrantes, iluminação, sinalização, saídas de emergência, alarme de incêndio, revisões em instalações elétricas. A partir disso, o MPE (Ministério Público Estadual) determinou o fechamento do local. Na segunda-feira (26) muitos lojistas foram vistos saindo com mercadorias, uma vez que a retirada delas só será possível com autorização judicial.

Na noite da segunda, foi realizada uma nova vistoria, solicitada pela administração da antiga rodoviária, porém a determinação do MPE pelo fechamento continuou valendo.