Bernal deixa moradores dividirem área pública e promete resolver situação

Aproximadamente 40 famílias vivem no local

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Aproximadamente 40 famílias vivem no local

Depois de protesto de aproximadamente 50 pessoas na frente da Prefeitura, na manhã desta quarta-feira (16), o prefeito Alcides Bernal conversou com os moradores da favela Cidade dos Anjos, no Jardim das Hortências, em Campo Grande. Ele acabou deixando que os moradores dividissem o terreno em partes iguais para cada um. 

Os moradores questionaram o prefeito sobre a data que sairiam do local. Bernal apresentou uma lista com os cadastrados na Emha (Agência Municipal de Habitação) e afirmou que a área ocupada pelos moradores é pública e que estaria reservada para construções como praças, hospitais 

Bernal então foi informado pelos moradores que uma equipe da Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) esteve no local e disse que a vice-governadora Rose Modesto estava providenciando a construção de banheiros nas casas da comunidade. Diante da informação, Bernal então autorizou que os moradores dividissem igualmente o terreno para cada um. Por fim, a Prefeitura prometeu mandar agentes da Emha na manhã da quarta-feira (16), ao local para identificar quem realmente mora na favela. 

“É uma ocupação, para não chamar de invasão, e precisa de solução. Acabei de receber a informação de que o governo do [Estado] foi ao local. Quem está aqui, precisa da casa e temos que mediar uma solução”, disse o prefeito. Questionado se deixando os moradores dividirem por si só a área pública não causaria mais confusão, Bernal disse que a intenção era resolver a situação dos moradores, mas que eles não construiriam novos barracos nos lotes. 

Segundo o prefeito, são 28 mil pessoas que estão na fila da moradia em Campo Grande. 

Protesto

Os moradores da favela Cidade dos Anjos foram até a Prefeitura protestar por conta das condições em que estão vivendo no local. Diante do anúncio de que os moradores da favela Cidade de Deus vão ter uma área para sair da frente do lixão, eles questionam por que também não vão ser beneficiados.  

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