Árvore da discórdia: Semadur, Energisa e Bombeiros discutem corte
Oiti foi condenado pela defesa civil
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Oiti foi condenado pela defesa civil
A poda de um oiti de 15 metros de altura, que se rachou durante a chuva desta terça-feira (27), no centro de Campo Grande, está gerando polêmica e tumultuando o trânsito na Rui Barbosa, entre o as ruas Marechal Rondon e Maracaju. Corpo de Bombeiros, Prefeitura e Energisa discutem sobre quem deve assumir a árdua tarefa de cortar a árvore e acabar com o problema de vez.
Tudo começou quando um comerciante ouviu um estrondo, parecido com um tiro, e ao sair para ver o que havia acontecido, se deparou com a árvore rachada. Imediatamente ligou para o Corpo de Bombeiros, que ao chegar no local, constatou que o serviço não cabia a sua jurisdição,e acionou os demais órgãos, explicando se tratar de uma árvore com risco iminente de queda, e com galhos envoltos na fiação elétrica. “Caso uma árvore caia em cima de uma casa, de um carro ou de uma pessoa, isso é responsabilidade do Corpo de Bombeiros, do contrario é a Prefeitura quem tem que assumir”, destacou o Tenente Tracz.
A fiscal da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Cleonice Zanella, explicou que neste caso apenas uma poda não resolveria o problema, já que ao cortar o um dos galhos o peso da árvore ficaria de um lado só e ela acabaria caindo do mesmo jeito. “Infelizmente teremos que fazer a remoção total da árvore porque a rachadura comprometeu muito sua estrutura. Se tirarmos só um lado ela vai continuar oferecendo risco”, ressalta.
O prolema é que a Energisa disse que só cortaria os galhos que estão envoltos aos fios, não se responsabilizando pelo restante da árvore. Outro fator que prolongou a vida do “oiti condenado”, foi a falta de equipamentos das equipes que estiveram no local. O carro da Energisa, por exemplo, não conseguia alcançar o topo da árvore para começar a poda dos galhos próximos a fiação, que só foi realizada após a chegada do veículo adequado. A Defesa Civil garantiu que a via só seria liberada quando o oiti fosse totalmente removido, pois representa risco iminente a sociedade.
Na sequencia a equipe do Corpo de Bombeiros abriu uma exceção e auxiliou a Prefeitura no restante dos cortes, para ai então, liberar o trânsito no local.
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