Após retirada de radares, placas ficam esquecidas em ruas da Capital

Quem não conhece o caminho pode se confundir

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Quem não conhece o caminho pode se confundir

Uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), em dezembro de 2011 tirou a obrigatoriedade das placas de sinalização antes dos radares, desde que a via possua sinalização de limite de velocidades, mas o que tem chamado a atenção no trânsito de Campo Grande não é a falta das placas e sim o excesso, isso porque, vários pontos da cidade possuem sinalização de radares, mas os aparelhos foram retirados do local.

Um dos mais recentes constatados pelos moradores é na Avenida Três Barras, onde o radar foi substituído por um semáforo, porém as placas de limite de velocidade, continuam nos dois sentidos da via. “Eu notei que o radar foi retirado há um dois meses, mas não sei exatamente quanto tempo faz, posso ter passado por aqui e reduzido à velocidade sem nem perceber”, destaca Bruno Sanches, morador da zona sul da Capital.

Na Rua Arthur Jorge, entre as Ruas Alegrete e Dr. Dolor Ferreira de Andrade, o radar foi substituído pelo semáforo há mais tempo e as placas já não confundem os condutores que passam frequentemente pelo local. “Desde que abrimos a conveniência, em novembro do ano passado, já não tinha radar, então o pessoal acostumou e nem liga mais para as placas”, explica a funcionária Lucimar Mosélia.  

A situação se repete na Avenida Rachid Neder, no sentido bairro/centro e na Avenida Ceará, próxima à escola Hércules Maymone, onde os motoristas que fazem o trajeto diariamente, não se confundem mais com as placas, porém, quem faz o caminho esporadicamente, por não saber da retirada do equipamento e naturalmente diminuir a velocidade, o que pode congestionar o trânsito e até causar acidentes.

A  Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) informou que irá encaminhar uma equipe para os locais apurados pela reportagem, para que as placas sejam retiradas. Quanto à substituição dos radares por semáforos, a Agetran explicou que acontece de uma forma gradativa e que conforme vai aumentado o fluxo de veículos, os equipamentos de segurança vão sendo reforçados, ou substituídos.

A agência ainda reforça que tanto os semáforos como os redutores de velocidade tem um papel específico, e que antes de serem instalados, é feita uma analise técnica de cada região para determinar qual equipamento é mais viável.

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Marinete Pinheiro
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