Terreno vira lixão com remédio controlado e seringas no Bairro Tijuca e preocupa moradores

Moradores do bairro Tijuca estão preocupados com o lixão que está se formando em um terreno baldio, localizado na rua Saint Roman, esquina com a Bartolomeu e a Paraguaçu. O local que está tomado pelo mato, agora ainda tem lixo por toda a parte, até seringas usadas para aplicar insulina e remédios controlados foram encontrados […]

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Moradores do bairro Tijuca estão preocupados com o lixão que está se formando em um terreno baldio, localizado na rua Saint Roman, esquina com a Bartolomeu e a Paraguaçu. O local que está tomado pelo mato, agora ainda tem lixo por toda a parte, até seringas usadas para aplicar insulina e remédios controlados foram encontrados no local.

Moradora da região há quase 20 anos, Marilda Ferreira Maeda, 60 anos, dona de casa, conta que há muito o local está desse jeito. Ela revela que até tentou impedir que as pessoas jogassem lixo colocando uma placa pedindo para que não atirem sujeira, mas não adiantou. “Colocamos uma placa sinalizando que é proibido jogar lixo doméstico no local, mas não adianta”, diz.

Mãe de uma menina especial, ela revela que não se preocupa tanto porque a filha sempre está com ela brincando dentro de casa. Mas, a sobrinha que mora na frente tem filhas pequenas e impediu as crianças de brincarem pelas redondezas com medo de se machucarem ou até pegarem doenças. “Isso ai está perigoso”, afirma.

O servente de pedreiro Diego Souza, de 19 anos, diz que não adianta reclamar. Ele revela que só quando a imprensa denuncia que as coisas mudam. “Só a imprensa pra pressionar a Prefeitura a tomar providências. Nossa região está esquecida faz tempo. Falta fiscalização para que situações como essa não ocorram. Só com fiscalização o dono limpa o terreno”, afirma o servente.

A reportagem entrou em contato com a prefeitura para saber se o dono do terreno foi notificado sobre o ocorrido e qual a responsabilidade sobre o caso. A reportagem também questionou porque equipes de limpeza da prefeitura não recolheu o material e a quem cabe essa responsabilidade. Até o momento da publicação da matéria não houve resposta sobre as perguntas.

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