Nova empresa inicia coleta seletiva do lixo nos bairros de Campo Grande

Ao todo, segundo o superintendente da empresa, Élcio Terra, 650 funcionários estão envolvidos, em um investimento na ordem de R$ 45 milhões previstos do primeiro para os próximos seis anos.

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Ao todo, segundo o superintendente da empresa, Élcio Terra, 650 funcionários estão envolvidos, em um investimento na ordem de R$ 45 milhões previstos do primeiro para os próximos seis anos.

A partir desta quarta-feira (21) e nos próximos 30 dias, 35 novos caminhões percorrerão os bairros da Capital para fazer a coleta seletiva do lixo. A empresa contratada, Solurb Soluções Ambientais, inicia o trabalho de coleta domiciliar, varrição e limpeza da cidade, manutenção de bocas de lobo, capina em praças, logradouros públicos e pintura de meio fio, entre outras funções.

Ao todo, segundo o superintendente da empresa, Élcio Terra, 650 funcionários estão envolvidos, em um investimento na ordem de R$ 45 milhões previstos do primeiro para os próximos seis anos.

“Temos três bases operacionais para administrar o lixo. Isso nos eleva a um seleto grupo de municípios que eliminam vetores e tratam inúmeras doenças com esse trabalho, sendo que em quatro anos está prevista a coleta seletiva em toda a área urbana”, diz o superintendente.

Fim do lixão

A idéia de acabar com o lixão vem sendo discutida desde 2009 e hoje, com o aterro sanitário em operação, transforma Campo Grande na 2ª Capital que recicla o lixo produzido diariamente, atrás apenas do município de Gramacho (RJ). “Já demos o primeiro passo para o fechamento do lixão que ocorrerá antes do Natal”, afirma o prefeito Nelson Trad Filho.

Com relação à demora da conclusão das obras, que transfere os catadores do lixão para um local adequado de trabalho, o prefeito garante que ‘processos de readequação de planilhas foram realizados e que no máximo em quatro semanas tudo estará pronto. “Falta só resolver a questão elétrica e instalar o esgotamento sanitário”, garante o prefeito Nelsinho.

Coleta diária

Diariamente, de acordo com a prefeitura, a coleta será realizada nas ‘regiões mais densamente povoadas e três vezes por semana, no restante da cidade’. No ano passado, foram recolhidas mais de 236 mil toneladas, com uma média diária de 650 toneladas, sendo 3,4 toneladas provenientes de lixo hospitalar. Já o lixo reciclável atingiu 670 toneladas.

Nos investimentos também está previsto o investimento de um crematório, orçado em R$ 412 mil, a ser usado pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses). Atualmente a coleta seletiva atinge 32 mil casas, mas a intenção é estender para toda a cidade nos próximos quatro anos. O investimento inicial será de R$ 512 mil.

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