Associação defende aumento na tarifa da importação de pneus e caminhoneiros falam em greve
Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos alega prejuízos com o aumento das importações
Diego Alves –
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Caminhoneiros falaram em greve durante audiência na Comissão de Viação de Transportes na Câmara dos Deputados em Brasília (DF), nesta terça-feira (10). O tema veio à tona devido a possibilidade do aumento na tarifa de importação de pneus de 16% para 35%. A ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos) alega prejuízos com o aumento das importações nos últimos anos e por isso defende o aumento.
A ANTT (Agência Nacional de Transportes) se posicionou contra e, de acordo com o superintendente de Serviços de Transporte Rodoviária da agência, José Aires Amaral Filho, a medida pode causar sucateamento do setor. “Quando a gente olha a realidade da categoria, vemos que eles vêm sofrendo com o aumento dos custos dos insumos. O principal fator da greve em 2018 foi insumos, o óleo diesel”, disse. Segundo a ANTT, 94% dos 747 mil transportadores registrados no país possuem até três veículos e não conseguiriam transferir os custos de um eventual aumento dos preços dos pneus para o frete.
Segundo o superintendente, a preocupação da agência é com os transportadores autônomos. “Sabemos que cabe ao Parlamento e ao Governo decidir, mas todos esses fatores devem ser analisados”, disse.
Everaldo Bastos, representante da Fetrabens (Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo) lembrou da última greve da categoria. Bastos disse que o caminhoneiro só consegue comprar pneus novos porque os valores estão mais baixos com a concorrência dos importados. “Aumentar o custo para o caminhoneiro é pedir uma nova greve. Os caminhoneiros pararam por causa de 20 centavos no óleo diesel e nossos associados já estão pressionando para não haver aumento dos pneus”.
Estudo da Guimarães Consultoria aponta que com a oneração, haverá impacto na elevação de gastos de 6% para o setor de transporte rodoviário. O levantamento mostra que haverá redução de 8% na compra de pneus de passeio e 3,2% no de cargas, causando riscos na segurança de transporte no país. Além disso, o preço dos pneus de veículos de transporte e de passeio podem subir entre 20% e 25%, conforme a pesquisa.
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