Relator do arcabouço fiscal defende projeto do governo, mas sinaliza para mudanças

O relator expôs ainda sua torcida para que as Comissões Parlamentares de Inquérito não atrapalhem o processo

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Congresso Nacional
Plenário Ulysses Guimarães durante a sessão legislativa (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O relator do arcabouço fiscal na Câmara, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), defendeu o projeto apresentado pelo governo, mas sinalizou para mudanças pelo Congresso. “Nenhum projeto passa nesta Casa sem modificações”, disse o parlamentar, sem antecipar, contudo, as alterações que pretende inserir no seu relatório.

Em café da manhã da Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo, no restaurante do Senado, Cajado chamou o arcabouço fiscal de “inteligente”, “moderno” e com “gatilhos anticíclicos” e disse estar aberto a considerações sobre o projeto.

O relator expôs ainda sua torcida para que as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) instaladas no Congresso Nacional não atrapalhem a tramitação do novo marco fiscal e da reforma tributária.

A Câmara vai instalar a CPI do MST e da Americanas. Além disso, há grande expectativa para a abertura de uma CPMI – no caso, uma comissão mista de deputados e senadores – para investigar os atos golpistas de 8 de janeiro.

No café da manhã da Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo, Cajado anunciou que fará uma reunião com líderes da Câmara na próxima terça-feira, às 11 horas, de forma a ter nos próximos 15 dias o seu relatório formatado. “Estou correndo”, disse o parlamentar.

Cajado ainda avaliou que o governo não terá facilidade para mexer nas desonerações, plano da equipe econômica para elevar as receitas públicas.

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