Nesta terça-feira (26), a Polícia Civil de Araguari deve recolher o primeiro depoimento das investigações que apuram as circunstâncias da morte da estudante Jéssica Canedo, aos 22 anos.

A jovem passou a ser vítima de ataques na internet após prints de conversas falsas entre ela e o circularem na internet. Dias antes da sua morte, Jéssica chegou a escrever um comunicado, implorando que toda a violência psicológica cessasse e que as publicações fossem deletadas.

Na ocasião, ela e Whindersson negaram a veracidade das mensagens, disseram que não se conheciam e afirmaram que a história não passava de uma fake news.

Felipe Oliveira, delegado que comanda o inquérito, informou que Inês, mãe de Jéssica, será a primeira testemunha ouvida no processo, é o que aponta o G1. Depois, a Polícia Civil deve avaliar se outras pessoas serão ouvidas sobre o caso.

O delegado pontuou ainda que no momento apenas as circunstâncias da morte são apuradas. Os perfis que divulgaram os prints nas redes sociais ainda não são investigadas pela corporação.

“Caso seja configurado algum crime contra a honra pela divulgação de notícias falsas, isso pode ser objeto de outra investigação, mas dependeria de manifestação de vontade por parte da família da vítima, pois esses crimes são de ação penal privada”, disse o delegado ao portal.