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Brasil

Governistas retiram assinatura e CPI dos Atos Antidemocráticos pode não ser aberta

Apenas 15 senadores mantiveram apoio, sendo necessárias 27 assinaturas
Adriel Mattos -
CPI dos Atos Antidemocráticos
Congresso Nacional foi um dos locais depredados por manifestantes. (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Atos Antidemocráticos no Senado Federal pode não ser aberta, com a retirada da assinatura de integrantes da base do governo federal na Casa. Nesta segunda-feira (20), há apenas 15 assinaturas.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), tinha fixado prazo até sexta-feira (17) para conferência das assinaturas. Com isso, a investigação fica longe dos 27 apoios necessários para abertura.

Outros 20 senadores assinaram, mas não ratificaram. Já nove retiraram o nome do requerimento.

Ratificaram o apoio à investigação dos atos de 8 de janeiro os senadores:

  1. Soraya Thronicke (União/MS) – proponente
  2. Alessandro Vieira (PSDB/SE)
  3. Marcos do Val (Podemos/ES)
  4. Mara Gabrilli (PSDB/SP)
  5. Omar Aziz (PSD/AM)
  6. Nelsinho Trad (PSD/MS)
  7. Izalci Lucas (PSDB/DF)
  8. Esperidião Amin (PP/SC)
  9. Rodrigo Cunha (União/AL)
  10. Wellington Fagundes (PL/MT)
  11. Plínio Valério (PSDB/AM)
  12. Maria Auxiliadora Seabra, a Professora Dorinha Seabra (União/TO)
  13. Jaime Bagattoli (PL/RO)
  14. Vanderlan Cardoso (PSD/GO)
  15. Efraim Filho (União/PB)

Por outro lado, há 20 assinaturas que não foram ratificadas. Sem isso, elas não serão consideradas para o requerimento de abertura. Ainda não confirmaram o apoio os senadores:

  1. Alexandre Giordano (MDB/SP)
  2. Eliziane Gama (Cidadania/MA)
  3. Davi Alcolumbre (União/AP)
  4. Paulo Paim (PT/RS)
  5. Oriovisto Guimarães (Podemos/PR)
  6. Margareth Buzetti (PSD/MT)
  7. Jorge Kajuru (PSB/GO)
  8. Jaques Wagner (PT/BA)
  9. Styvenson Valentim (Podemos/RN)
  10. Rogério Carvalho (PT/SE)
  11. Irajá Abreu (PSD/TO)
  12. Otto Alencar (PSD/BA)
  13. Eduardo Braga (MDB/AM)
  14. Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB)
  15. Marcelo Castro (MDB/PI)
  16. Sérgio de Oliveira Cunha, o Petecão (PSD/AC)
  17. Renan Calheiros (MDB/AL)
  18. Cid Gomes (PDT/CE)
  19. Daniella Ribeiro (PSD/PB)
  20. Luis Carlos Heinze (PP/RS)

Nove parlamentares retiraram a assinatura:

  1. Flávio Arns (PSB/PR)
  2. Humberto Costa (PT/PE) 
  3. Leila Barros (PDT/DF) 
  4. Fabiano Contarato (PT/ES)
  5. Randolfe Rodrigues (Rede/AP) 
  6. José da Cruz Marinho, o Zequinha Marinho (PL/PA) 
  7. Zenaide Maia (PSD/RN) 
  8. Weverton Rocha (PDT/MA) 
  9. Angelo Coronel (PSD/BA)

CPI no STF

O requerimento chegou a ter quase 50 assinaturas, mas com declarações do presidente da República, Luiz Inácio da Silva (PT), de que a CPI não seria o ideal para apurar os ataques às sedes do Três Poderes em (DF) há dois meses, houve movimentação para retirar as assinaturas.

Soraya chegou a recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para forçar o início dos trabalhos, mas a liminar não foi concedida e a ação continua correndo na corte.

Brasília sitiada

Manifestantes apoiadores do ex-presidente (PL), que iniciaram protesto na tarde de 8 de janeiro em (DF), invadiram o Congresso Nacional. Um outro grupo, usando cores da bandeira, ocupou o Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo.

O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), exonerou o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. Horas mais tarde, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, afastou Ibaneis do cargo por 90 dias. Ele reassumiu em 16 de março.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decretou intervenção federal no Distrito Federal. A medida se aplicava à segurança pública e o interventor foi o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli.

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