O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi aplaudido e ovacionado ao chegar para a cerimônia de posse do presidente eleito da , Javier Milei, que tomou posse neste domingo (10). Bolsonaro liderou comitiva às terras hermanas na companhia de políticos de Mato Grosso do Sul.

Com bandeiras do Brasil e gritando pelo nome do ex-chefe de Estado, brasileiros e argentinos receberam o ex-mandatário na entrada do Congresso argentino.

Conforme o Metrópoles, a transmissão da Televisión Pública argentina, Bolsonaro aparece sorrindo, com seguranças ao redor, enquanto levanta as mãos com gestos de “vitória” e entra na Legislativa do país vizinho, para início das formalidades de posse.

Comitiva à Argentina

Bolsonaro será acompanhado por uma comitiva de deputados estaduais, federais, senadores e governadores, entre eles Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Cláudio Castro (PL-RJ), Ronaldo Caiado (União-GO) e Jorginho Mello (PL-SC), além dos filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal (PL-SP).

De MS, Renan Contar, conhecido como Capitão Contar, postou registro ao lado de Bolsonaro à caminho da Argentina nesta quinta-feira (7). “Estamos a caminho de Buenos Aires para prestigiar a posse do presidente eleito, Javier Milei, que promete trazer esperança, desenvolvimento e progresso ao povo argentino”, afirmou.

Na ocasião, Contar aproveitou, ainda, para “encaminhar um forte abraço de Bolsonaro aos nossos eleitores do Mato Grosso do Sul! Força e honra!”, disse.

Novo presidente da Argentina

O candidato direitista  Javier Milei será o futuro presidente da Argentina pelos próximos quatro anos. Javier foi eleito com 55,75% dos votos contra 44,24% do candidato governista e então ministro da Economia, Sergio Massa.

Ao votar no dia da eleição, Milei disse que “tudo o que tinha de ser feito já foi feito” e a hora de as pessoas falarem tinha chegado, “apesar da campanha do medo”. O candidato da coalizão La Libertad Avanza disse que o momento era de esperança, para impedir o que chamou de “continuidade da decadência”.

Economista, Milei se caracteriza por ser um candidato antissistema num país abalado por uma grave crise econômica, onde a inflação chegou a 142,7% nos 12 meses terminados em outubro. Ele promete dolarizar a economia e extinguir o Banco Central argentino para acabar com a inflação, mas amenizou outras promessas no segundo turno, prometendo não privatizar a saúde e as escolas públicas.